Na verdade eu tenho medo das lembranças que o meu coração leva dos momentos em que te teve como pensamento.
Ele não lembra de você todos os dias ou todo tempo, mas quando te ver se certifica que você nunca deixou de morar pelo menos das esquinas ou ruelas de sua imaginação.
Mentira, né!
Você bem sabe que ele vive pensando em você, só pensando em você, que nem pensa nele.
Não é certo pensar em você, hoje você é pensamento proibido, não se pode pensar em quem tem outros pensamentos, mas o meu coração, traiçoeiro coração ainda não aprendeu à pensar antes de pensar, quando percebe já pensou...
E no final, sou eu quem sofro, choro e ainda sou denunciado pelos meus olhos que revelam este malvado amor que guardo à muitas chaves por você. Por que meus olhos são tão inconvenientes?
Cada vez que este coração dispara e estes olhos o reflete, minha consciência que ainda tenho sobre controle, me domina e julga, minha consciência me faz sentir dor, uma dor diferente das dores que tenho no peito, uma dor que me faz te querer longe, é o único momento que te quero assim.
Te quero, não. Por que eu não te quero, eu te quis. Quis-te ontem. Hoje de manhã, a duas horas atrás, uma, meia, quinze minutos, eu ainda te quero!
Ainda sou escravo de você!
Penso que terei de invadir e buscar o que te dei quando ainda te amava com liberdade de amar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário