segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pessoas

Pessoas chegam
Pessoas passam
Pessoas soam
Pessoas pesam
Pessoas são e esquecem
Outras lembram
E somem
Pessoas eu
Pessoas tais
Insossas 
Breus
Funda
Mentais
Embora há as que não pensam
Pendem
Pedem
Podem
Podam
Fodem
Pressas
Soam
Aparentes
Aparências
De mal paridas
Pessoas



domingo, 15 de setembro de 2013

Bolo integral de aveia e maça

Como sempre digo, nem só de INsanidades vive o Valdeco... pois "saco vazio não para em pé." Não é, senhor Neguinho do Gás???? Então, me pus a loucura de encarar a cozinha junto da Adriana. Gente, preciso confessar algo: eu não sei fazer bolo. Tento todas as receitas, sigo à risca, porém todos solam. Meus bolos de cenoura, mais parecem, pudins de cenoura. Mas o gordo aqui come. E como come...
A Adri, resolveu encarar o desafio de me ensinar a fazer bolo. E não é que deu certo... Se joguem, INsanos!!!!



Em uma tigela grande, bata:
* 1 tablete de margarina com 1 xícara (chá) de açúcar refinado ou mascavo, até obter um creme. A Adri disse que o segredo é bater bem, pois quanto mais você bate, mais fofinha fica a massa. Mas o louco do porto-riquenho Gerardinho, está dizendo aqui: O Segredo é o amor! Também.
E junte:
* 3 ovos inteiros, 4 maçãs médias, descascadas e cortadas em cubinhos. Misture bem.                                                                Adicione:
* 1 e ½ xícara (chá) de Aveia inteira em flocos finos e 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo. Continue a misturar bem até obter uma massa expessa. Acrescente 1 colher (chá) de canela em pó e 1 colher (sopa) de fermento em pó, finalizando a massa. Só isto, queridinhos!!! E uma bancada da cozinha suja. Mas lavar as louças não é comigo não. Nem venham!

Vamos para a montagem, então?

Unte com margarina uma fôrma redonda de 24 cm de diâmetro, com orifício central e açúcar. Coloque a massa.
Misture 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado ou mascavo com 1 colher (chá) de canela em pó e polvilhe sobre a massa do bolo ainda crua. Não fizemos isto. Ou comemos bolo ou melado, né?
Leve ao forno preaquecido, a temperatura média (180 graus) para assar e formar uma bonita crosta de açúcar. Se você colocou o tal do açúcar, gordo.
Depois de assado, tire o bolo da fôrma e, se preferir, enfeite-o com cerejas antes de servir. Maior viadada!!!


Gente, é isto, está pronto. Eu coloquei umas castanhas ao lado e comi. Comi. Comi. E reticências.
Ah, se vocês optarem pela farinha integral e açúcar mascavo mesmo, correm o pequeno risco do bolo parecer seco aoi sair do forno, mas depois as maças liberam um caldinho e tudo fica suavemente gostoso. Beijooos do Val!

*e me chamem para comer.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Isto

É por vontade de Deus
Não saber o sabor do amor
E desconhecer o que valeu 
Sem vale refeição
Sem feição ao teu rosto
O amor é assim e não é
Saber sem saber
Sabor sem gostos
Desconhecimentos do que se acaba de conhecer
E ser inevitável
Dor
Dormecidas do intelecto
Que bestializa
O homem 
Que amou
E esperou ser feliz 
De novo
Valeu-me, Deus
Destinado estou
A morrer por viver o amor
Condenado a prisão perpétua
Nos caminhos de liberdade
Por assassinar a saudade

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Salgada saudade

Para minha irmã Gabi e minha princesa Alicinha!!!

Sai
Saudades
Do meu peito
Chega deste aperto
Que me rouba
O ar
Preenche o meu jeito
De ais
Fadiga o corpo
E distrai o coração
Sai
Salgada água 
Que no rosto rola
Rola
Pirambeiras
Piras
Sem demoras
Não voltas
Volta a face daqueles
Olhos
Pra mim
Enrola o tempo
Sem ter tempo
Pra lembrar
De mim
De minhas lembranças
Vem me florescer
Retorna 
Contornos de sobreviver
Adoça as palavras
Que irei olhar
Não iras os teus olhos
Deixes a saudade
Ter saudade de ti
Se deixes
Saudades
E
Vá também 
Amar

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Amor que não enche barriga

Perdoe os meus perdões
Os "nunca mais se repetirá"
Que são rotinas e repetem as séries
Desculpas que malham o músculo do miocárdio
Culpas que finjo esquecer
E te lembram dos ossos duros que roeu no jantar
À velas
Entre sepultamentos de nossas paixões
Perdoe-me
Não quero crescer
Tampouco descer das circunferências de minhas luas
Te amei ontem e antes também
Me fartei das borboletas 
Arranhei em cócegas meu estômago
Mas nunca me satisfiz do amor
Perdoe-me por encher a boca
E nunca a barriga desta paixão