segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Amor que não enche barriga

Perdoe os meus perdões
Os "nunca mais se repetirá"
Que são rotinas e repetem as séries
Desculpas que malham o músculo do miocárdio
Culpas que finjo esquecer
E te lembram dos ossos duros que roeu no jantar
À velas
Entre sepultamentos de nossas paixões
Perdoe-me
Não quero crescer
Tampouco descer das circunferências de minhas luas
Te amei ontem e antes também
Me fartei das borboletas 
Arranhei em cócegas meu estômago
Mas nunca me satisfiz do amor
Perdoe-me por encher a boca
E nunca a barriga desta paixão

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