segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não sou celebridade, querido!

Ele pré-sente,
Ele sente, pós-sente,
Pré-conceitua tudo.
Se limita,
Retarda, ele pára.
Ele foge deste mundo.
Escondendo-se em suas convicções,
Privando-se das situações
Que lhe revelam o medo, o erro, o gosto, o juízo.

Por excelência, pobre e fraco,
Ele corre do perigo,
Do passado, do novo, da vida,
Somente quando respira.
Escondendo-se em suas convicções,
Privando-se das situações
Que lhe revelam o medo, o erro, o gosto, o juízo.

Torne tua vida simples, mas não simplória.
Abstraia-se dos segredos pré-existentes ao erro.
Na vida tudo vale pena, faça da perda tua vitória.
Se abra pro novo, construa tua história.
Pode se aproximar, se afastar, mas vamos indo.
Não pare no meio do caminho,
A não ser para ver o sol se despedindo.

Seja singular e produza o plural nos outros.
Não seja razoável, seja profundo.
Não faça os cálculos, seja os algarismos
E se some à mim.
Não subtraia a emoção de sermos um.
O que quiser, sejamos.
Usando o senso comum,
Mas não sendo comum.

Interprete a vida e co-atue comigo.
Veja além dos teus olhos.
Desbrave o mundo além de teu umbigo.
Conheça a mim além das aparências.
Olhe por dentro dos olhos meu.
Sinta o saber de minha experiência.
Descubra que não é fácil ser eu.

Conheça à mim além das palavras
Olhe por dentro dos olhos meu
Sinta o sabor da minha inocência
Ninguém faz melhor meu eu, do que eu.

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