sábado, 25 de setembro de 2010

Pela culatra

A maior dor em amar não é não ser amado, mas não ter nos ímpetos das imcompreenssões ou ira o dom de ferir profundo o amo, em seu exercício soberano de indiferenças.
Mas não seria o amor a real liberação de não ser amado?
Por que amor sem o eco de paixões?
Por que um coração sem sangue quente e vivo em suas cidadelas?
A maior dor em amar não é não ter o dom de ferir o amo, mas ferir à si mesmo em tentativas de assassinato do que move a paixão, mas que sai na culatra de suicídio.
Queria não acreditar em ressurreições e suscitar tua ira.

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