sábado, 25 de setembro de 2010

Aridez

Eu anoiteço e amanheço você
E desconheço os reais sentidos de suas ações
Transpiro e expiro você
E espirro alergias contraídas de emoções
Acabo me acabando de acabar
Na palavra do profeta de que o amor liberta
Porém em mim é palavra que aprisiona
Vida de quem se apaixona
E vive inválido
No meu árido
Sertão.
Eu anoiteço e amanheço você
E reconheço minhas olheiras
Voto com voto de devoto que crê
E volto seco tropeçando pelas ladeiras
À caminho inválido
Caminho ao meu árido
Coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário