terça-feira, 30 de novembro de 2010

Linguagens em Valdemyês

Nem tudo o que sinto se traduz em palavras. Nem todas as palavras que digo traduzem o que sinto. Não falo mais Vocês, falo Valdemyês.
O left e o right de meu fone de ouvido já não tocam mais a mesma canção. Mudou o tom, a melodia, o compasso.
Tem mudado algo me mim nos últimos dias e confesso abertamente desconhecer saber o que é ou temo encarar. Normal de humano pra humano, mas covardia de humano pra Valdemy.
Falo de mim em linguagem caseira, comum, natural. Falo em mim como sempre falei, mas som algum produzi. Falo desafinado, destonado, em falsete. Canto em solo em meio ao coral. Canto. Pranto. Planto. No canto.

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