sábado, 24 de março de 2012

Um café quente e um amor

e eu sentei na mesma mesa que sempre sentávamos naquela cafeteria da rua do ipê lilás e não fiz o nehum pedido o garçom sabia de cor e salteado o que sempre tomávamos mas via em meus olhos que naquele dia eram outros sabores que eu gostaria de experimentar saltavam dos meus olhos o desejo que tinha de ter a tua companhia naquela mesma mesa redonda pintada de verde desbotado clássico com os pés em ferro pintados de marrom com tinta que os davam impressão de cresposidade delicada na mesma mesinha que muitos risos uns salgados outros doces e até picantes costuramos entre os nossos olhares e goladas de um bom café forte para reanimarmos o corpo de uma noite não dormidae outros desatinos nosso serviu como cúmplice fiel e discreta era engraçado ver que o garçom qual era mesmo o nome dele ah sim antônio antônio carlos e que que você sempre chamava por roberto carlos e cantarolava uma canção se referindo ao roberto carlos conhecido ele sabia que algo de errado tinha na companhia de tua ausência naquela manhã mas discreto e polido nada perguntou além de gostaria de algo mais senhora e eu disse sim um café bem forte e quente como já disse e sem açucar e uma pitada extra e sacudida de um amor como sobremesa obrigado

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