Esperar você ligar pra mim e dispersar os pensamentos que me acompanham deitados no sofá, assim desprendem os meus minutos de meu relógio que não acelera o curso para me acalmar a pulsação no pulso. Pressão arterial inflamando minhas veias.
Entre caos e desatinos figura a minha mente de que não vens me socorrer e reter o meu calor. Corro pra cama e carimbo o peso de minha cabeça no travesseiro, o mesmo que abraço para fantasiadamente te reter em meu peito, mas vazio me recobre o sabor de se alimentar de remédios psicoterápicos. Receitas de médicos cardiologistas que não conhecem o coração.
Me finjo leigo. Me finjo morto e corro para cadeira da sala onde defronte um buquê de flores quase murchas que minha irmã de seu namorado ganhou sepultam as minhas lembranças neste texto fúnebre que escrevo para constituir você em proximidades e enterro nos cemitérios da cabeça vazia, oca, em ecos que musicalizam o seu nome em desafinos afinamentos de solidão.
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