Salve minha dor, malandro ordinário
Não cutuque minha face que são quer abrir os meus livros
É engraçado a maneira infantil como analfabetiza minhas orações
Não sou Pai Nosso, sou Madalena minha
Posso ser tua. Mas apenas por minutos de cento e quarenta caracteres
Salve minhas frases prontas, amigo que não conheço
E exponha em suas redes o peixe que não pescou
Peixe
Piranha
Aranha
Arranha o meu peito
Peite a tua boca. A dê de mamar
Dê mar às tuas baleias
Botes sem vida ao mar
Eu e você sem saber nadar
Nada
Nada de especial em seus textos
Apenas pretextos para me atrair
Me atrai
Me trai
Me rai e eu caio em baixa definição
Bom seria poder saber o que te define
Me curte como convites pra umas saídas
E sempre nelas não encontramos entradas
Sempre meio do caminho, malandro
Salve minha dor, favorito
Deixa doer
Deixa roer
Corroer
Modifique o status
Mas não me deixe como foto de capa curtindo em linha do tempo
Alinha o teu tempo ao meu
Desalinha se preciso for
Se perca
Me pegue
Só não deixa o meu gozo curtir
Mas curta o meu gozo
O nosso
E que eles sejam longos
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