sexta-feira, 12 de abril de 2013

Um fígado, por favor

Uma dose de amor
Eu já digo que te amo
Estou gritando meu calor
E a tristeza não engano
Bebi sete taças de vinho

Gargalhadas pelo ar
Três tesões por entre as pernas
Vou fruir, vou farrear
Vou viver sansões eternas
Bebi quatro copos de cervas

As feridas calam a dor
A nudez descobre do pano
O meu beijo quer ardor
O meu corpo quer fulano
Bebi dois quarto de cachaça

Trapalhadas ao andar
Tem vazio em minhas cisternas
Vou cair, vou externar
Vou viver paixões internas
Pedi um fígado, por favor

Nenhum comentário:

Postar um comentário