domingo, 7 de abril de 2013

Reformado

Que seja forma
Sem forma
Mas que meu olhar que informa luz te formule eu
Sou como serpente que dança pra seduzir
Sou como diabo que se alimenta de fraquezas
De fricote e fraqueza se esculpe o meu demônio
E eu o recebo bem
Recebo honestamente como parte de mim
E isto atrai deus aos meus braços
O atrai sedento e amante
Eu transo com a sacralidade de minhas belezas
E delas dou luz aos predicativos que à você insinua amor
Eu amo tímida
Amo macho
Amo em escuridão clara
E marcho em direção meu peito machucado por promessas falsas
Caminho em cordialidade com fórmulas de espiritualidades difusas
Caminho e empaco
Atrapalho-me 
E finjo que sou
Que fui
E retornarei
Eis minha forma de formular as minhas equações 
E formar em ti, resoluções que de forma alguma se conforma em mim
Não sorria soluções pré-resolvidas
Sou complexidades diluídas entre o bem e o mal
Soldado reformado
Soldado às fluidez de incógnitas e restos
Sou matemática de zero grau
Sou o princípio de mim

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