sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Eu. Naufrágio

Chega de papo
 E papa a minha carne
O meu fogo está cozinhando o meu humor
Sinto em terras firmes o meu rio florescer
Hoje é sexta
E se fosse segunda ou quarta
O mesmo canto eu iria querer
Sou tempestade independente dos ventos
Sou saudade independente dos colos
Venha como vulcão e me cola nas paredes de tua casa
Destrua as paredes de minhas futuras gerações
Gere em mim suturas e abrigos
Costura as minhas aberturas
Ou preenche minhas cavidades solipsistas
Me queira em tua cama
E arme barraca em meu terreno para abrigar o teu corpo
Guerreie e sinalize paz  em meu tesouro
Seja amor, mas não me ame
Me come e rumine
Nojento
Tal como é o prazer e a vida
Chega de poesias
E rima
Rema
E eu? Sorrio em me afogar 
Em ti

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