segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Desejo o melhor pra vocês

Eu já soube as novidades sobre você
E digo, honestamente, não me importo
Nosso tratado é de carne e sangue
Não quero teu coração ou mesmo a tua fidelidade
Seja fiel quando se deitar em minha cama
E me faça ser tua
Quero ser usada por você
E te usar como à um cigarro de menta
Me consuma e te sacio
E generosamente deixarei os beijos pra ela
Afinal é ela que lava as roupas que eu te dispo
Ela deveria lavar o teu corpo
E quem sabe te ouviria chamar pelo nome dela
Assim como me chamas ainda quando a chama de amor
Não sou uma virgem que finges comportamentos na sala de estar
Sou mulher que se permite risos e gargalhadas
Sou franca e honesta
Uma moça de família, de muitas famílias
O que seria do lar dela se não fosse o meu refrescar?
Não quero o mal dela
Quero o bem
Por isto não te persigo
Deixo os rastror pra me encontrar
Não te interpreto pelo o que dizem tuas palavras
Mas pelo odor que meu corpo produz clamando por teu fogo
Atraindo tua inocência à mim e traindo tua consciência
Já aprendi desbotar a tua cara de homem valente
Eu sei exatamente o lugar em teu corpo que não te arrepia a pele
Eu conheço os lugares que te sugere os montes
Não é de arrepio que vive o nosso gozo
É de calor e não de frio
É de brasa sob e sobre a pele
A temperatura de teu corpo em estado normal aquece minhas intenções
E eu te respondo sem pudores de conservadorismos
Te respondo prostituta e donzela
Te respondo em fantasias e imaginários
Eu sou a mulher que te encontra homem
E é por isso que retorna sempre à mim
Estamos presos e entrelaçados livremente ao outro
Estamos putos
Estamos nobres
Sem ter donos
Sem ter posse
Somos de nós
Você sabe que assim é
E eu finjo pra todos não perceber


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