05 de setembro, Dia do Irmão... nos INsanidades uma data como esta não poderia passar em branco, pois é de família que se constitui o in e o out deste louco poeta que vive a liberdade da busca da paz, amor e esperança.
Já disse aqui outras vezes que de amor fui feito da cabeça aos pés, mas são as mãos destes que esculpem a minha caminhada e sonho, pois quando levanto, caio, ou paraliso são neles que encontro o direto ou indireto, o tímido ou o simples de orgulho do "vai e conquiste-se em descoberta e descubra um novo mundo que pode não apenas ser seu, mas ser nosso."
À Mateus e Raquel Braga os meus co-sanguíneos e Gabriela Bonomo, Juliana Campos, Marco Antônio Abreu, Everton Penna, Gabriel Menezes e Pedro Lima, os meus co-cardios (isto foi inventado por mim, insanamente, rs), o meu amor de irmão...
Marco Antônio |
Ir-Mãos
Sem eles eu não seria eu
E sem o eu o meu ser seria vazio
Ou cheio de todo ar que poderia ser
Mas nunca inspirará vida
Me dão vidas
São como a respiração que me alimenta
Que invade as partes mais internas deste ser franzino
Everton |
Células, tecidos, orgãos, pele
E eu nem percebo muitas vezes
São reais e presentes sem anúncios
São escolhas
São sangue
São acaso ou casos
Sentimentos nobres que nem se percebe sentir
Naturais
Gabriela e Alice |
Pontuais
Leais
Surreais
São brigas
Desaforos que levamos pra casa
São roupas estendidas no varal
São entendimentos
Ir. Onde irei?
Ir. Onde serei em paz?
Ir. Se tenho pés?
Juliana |
Não
Ir pois tenho mãos
As suas mãos
Que direcionam em confusão
Que abraçam em solidão
Que levantam e me refaz
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