Acho que estou pronto. Me despi das vestes velhas e sujas, me lavei da água quente com sal grosso e arruda. Estou vestido de branco e abro meu peito como folha em branco para receber as felicidades e maldições cabíveis de cada dia de uma ano novo.
No dia 02 o ano já se fez corrente, mesmo no país que só se inicia depois do Carnaval. No dia segundo do ano novo, as novidade já se fizeram envelhecidas e só me restam as energias que como Fênix se renovam em minhas dores e mortes.
Eu morro e nasço todos os dias, assim como o ano, o mês, o próprio dia. Assim como o sol que me aquece e orienta o amor. O amor! Sim é do amor que quero me lambuzar nesta noite que já chove em minhas terras Poemas e poetizam lembranças e constrangimentos em meu peito. Não são dos champanhes que quero efervescer minha nobreza, quero algo mais simples que isto, quero a paz que traduz em meu branco imaculado, e renovam os votos de ser intenso e me entregar mais uma vez por mim mesmo. Neste Reveillon, quero brindar as lembranças de você, sim, levarei você como companhia em minha virada e retornarei a mesma página que me falava daquela história de amor e carinho. E lerei você como um livro predileto de cabeceira no dia 03, 04, nos trinta dias de um dos doze meses do ano 2012. Escreverei você em meus fogos e aquecerei o meu coração outra vez. Farei o belo de 2011 de novo e novo. Feliz todos os dias em minha memória!
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