quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Santo protetor

Me passam os tempos
Um momento cor de sobrenatural
E então os tormentos me escorrem
Em fantasias colorindo o real imaginário
Me cantam as chuvas
Alegrias de tuas curvas viver
E corro e desperto as luas
Finjo a noite e roubo o céu pra você
Ao tropeçar nas patas de deus
Digo que vim brincar de criança
Dançar na lambança
De ter esperança
De me perder
E ser achado por sua graça
Sem graça me trai a alegria
Vem o dia e te leva de mim
Num tom melancolia aguda
Sigo o rastro que deixou Arlequim
Nas bordas da praia
E canto um pranto pro santo que protege você de mim

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