Já passado as primeiras 24h, penso que já tem cognição real para comentar a explosão de alegria e honra que me tumultuou a mente e coração no último sábado, dia 10.
Que palavras encontrar para definir tamanha alegria e plenitude de espírito?
Pois PELA JANELA, não foi apenas um grande espetáculo de interpretação e público, mas um real nascimento de um filho lindo, o qual já ansiosamente esperamos ver andar e pronunciar nosso nome.
Bem, mas já tem gente falando nele, por exemplo, o Nilton Viana, que esteve em nossa platéia nos abrilhantando e não contendo-se expôs em teu Face:
"Pela Janela foi mais do que uma experiência visual, era predominantemente uma experiência sensorial. A proximidade do ator com a platéia era alta, basicamente era ausente a quarta parede do teatro, e essa platéia era eventualmente convidada a interagir em cena; eu por exemplo, diante da expressão verbo-visual de ódio dantesco de Valdemy, corri com meu cu pra fora do local. Era uma intimidação intensa que avermelhavam os olhos do público, principalmente na cena em que Valdemy fazia sua performance ao som de Glory Box, de Portishead, criando um clima perturbadoramente sensual... Despreocupada com qualquer conexão lógica do que dizia; diante de um non-sense percebido, poderia-se dizer que a semântica de Elizabeth era a mesma de uma poesia: confusa e introspecta. Elizabeth não se compreende, não se digere, apenas se sente. Elizabeth era um retrato da Id, que exibia ao público o ridículo que cada um de nós tenta esconder socialmente, nosso lado insano, e ironicamente expressava nossos desejos mais primitivos do ego. O objetivo da peça era realmente ser essa experiência emo-sensorial, e não racional."
Gente, me diz, já posso parar de chorar?
São Fidélis, digo que este foi apenas ocomeço. Estaremos sempre juntos, criando e co-criando arte. Seremos de fato "poema". Mas hoje venho aqui para agradecer, apenas agradecer...
Cristine Valença, Juan Fonseca, Bruno Bellieni... obg por compartilharem suas inspirações, sensibilidades e toda beleza que ministra no espírito de vocês;
Kamyli Sota, por batalhar pelo que tornaria o show possível, mas antes de tudo por incondicionalmente confiar em mim. Obg por chorar ao telefone, rs;
Gabriela Bonomo, por sabiamente me ajudar a desorganizadoramente, organizar minha mente-bomba criativa;
Rafael Bressan, você? Quero sempre em minha equipe! Um delicado artista;
Cada participante do workshop no mês passado, vocês me inspiraram tanto...;
Cada amigo que no Face trocou o avatar e divulgou o espetáculo;
A PUC, minha escola de vida e arte;
Sete Farma, sem vocês como venderíamos ingresso? Hahaha, sem Junior Santos, como eu teria casa cheia?
Claro que tenho que ressaltar o Jonas Sousa e Matheus Barcelos, os lindos gastaram foi papo pra atrair os amigos;
Karyni Sota, sem você eu não teria força;
Alice Lugão, se eu não tenho você ao meu lado, eu piro! Obg por me emprestar tua beleza;
Larissa Jasbick, Rhuan Barboza, Nelzimar de Lacerda, e Geraldo Evangelista, o nosso Chocolate (Sala de Ensaio), obg pela generosidade ímpar em divulgar;
E Daniel Azevedo e Renan Campos? Ele me fizeram chorar e aliviar o meu cansaço e medo. Os seus abraços me reanimaram;
E ainda tem o Vinícius que ficou com o carro hiper lotado de manequins;
Heitor Azevedo Abreu, você me dava a certeza, que pelo menos um na platéia eu teria além de minha mãe: você;
Secretaria de Cultura e Transporte da P.M. de São Fidélis;
Ao Cine Teatro Jayme Coelho, meu lar. Celson, você é único;
A todos os patrocinadores e apoiadores, vocês foram sustentáculos.
Aos meus amados fidelenses, vocês acreditam em mim;
Obg a vida que encontro em Deus. Obg, meus pais que estão no céu.
Mas este espetáculo eu dedico a ela que é minha musa inspiradora e encorajadora. Ele me deu luz, força, a melhor música de sua vida e sua poesia, que fala de si e trouxe verbos às dores de Elizabeth... Denise Gaudard, receba a honra que te é devida! Você é uma poesia!!!
E eu digo, Valdemy Braga, continua PELA JANELA! Em breve... aguardem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário