No silêncio onde as palavras cessam,
teu riso ecoa — molda a sombra
da minha casa vazia
teu riso ecoa — molda a sombra
da minha casa vazia
Queria tua presença, sem o peso
da ausência, sem o lampejo fugaz
das permanências que mentem
Queria te contar ao mundo, encontrar
desvelar os segredos da pele e da peleja,
e em meu mundo, correr de mãos dadas contigo —
como rio que se entrega ao mar,
fluindo sem condena
Cruzar o Paraíba
em ponte invisível,
só por um sorriso teu.
Tuas palavras calaram silêncios —
constelações ocultas,
teus olhos: fósforos acesos
nas paredes do peito
Tu eras mentira permitida por Deus,
doce fantasia sustentada em fé,
minha paz na tempestade
No leito do choro —
rio lento de esperanças murchas —
ergue-se, em sombras longas,
a casa velha da esperança
Mas teus braços imaginados —
campo aberto, prado eterno —
alimentam em mim
a esperança que acalma
Por ora, teu silêncio é ponte,
é trem que parte
e volta só nos meus devaneios.
E sigo...
cruzando o Paraíba de saudade,
correndo no vento
que sussurra teu nome
é trem que parte
e volta só nos meus devaneios.
E sigo...
cruzando o Paraíba de saudade,
correndo no vento
que sussurra teu nome
fonemas que se musicaliza em vão
toca no meu peito
e dance a honestidade mútua comigo
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