quem me dera ao menos uma vez
entre a legião urbana sentir o ar
penetrar humanamente meu revés
entre a legião urbana sentir o ar
penetrar humanamente meu revés
deitar acolhido no bisturi suave do teu abraço
escuto a queda lenta de um prego enferrujado
tentar chorar de tristeza ou alegria
desmantelar os erros que faço
a solidão interrompida por tuas lembranças
eu perfuro as paredes do quarto
na procura de tua voz
no travesseiro não mora mais o teu peso
onde o quase choro é poesia
sou tantos quases que me faço nunca
espelho em frangalhos
máscaras distorcem no calor do fondue
e tuas lembranças me colonizam
numa opressão que ainda se reinventa
numa opressão que ainda se reinventa
somos disfarces
faces desalinhadas com o sentir
o teu mantra hipnótico de me possuir
sem ao menos querer saciar
esse maldito vício da saudade
uma essência perdida, um adeus sem partir
pois é canção que nunca se compôs
o teu mantra hipnótico de me possuir
sem ao menos querer saciar
esse maldito vício da saudade
uma essência perdida, um adeus sem partir
pois é canção que nunca se compôs
quem me dera ao menos outra vez
diluir o adeus que em looping me incompleta
Nenhum comentário:
Postar um comentário