Era fim-de-tarde, ou era noite já? Nem sei... Estávamos à uma mesa amarela, destas típicas da Praia de Ipanema no Rio de Janeiro. Ríamos, conversávamos, conhecíamos a liberdade de cada um e de cada um (segundo ao pedido de Thales Rios) eis que surge mais uma INsanidade de Valdemy!!!
Com ignorante timidez eu ia deslizando os meus dedos na pele amarela da mesa que sustentava em quatro patas o líquido que hidratava as palavras que dizíamos um aos outros com sedução fingida, piadas sem graça, por este motivo mesmo, engraçadas e fumos. Fomos.
A fumaça dos cigarros diluia os pensamentos que flutuam os pudores. E ela escolheu pizza de quatro queijos. Pecado! O pecado era a brincadeira da justiça libriana, mas as minhas intenções eram ideias de casamento duplo. Alguém tem algo contra? Me mama. Ama. Trama os teus jeitos que trejeito o teu gozo. Deixemos o pensar em pensar para o tomorrow. O real, o céu, o medo são filhos da terra do amanhã e a mesma mesa amarela tinha urgências para o ontem. No agora e pra sempre.
A areia da garota da praia famosa foi se misturando a maresia incômoda. A maresia não lubrificava os movimentos de seus contorcionismos entre areia e ar. E do ar eu fiquei sem. Pesadelos por confiar no amigo que me comeu dormindo. Branco, Negro. sono. E eu nem me lembrei. O que fazer?
Foda-se e dê o seu jeito, palhaço. E gargalhe sem álcool, sem vinho ou cerveja. Transe e se alguém tiver algo contra pra te falar, violente sua boca para que esta se cale pra sempre. Amém! Vá! Sem descabelar o palhaço. Maduro e real. Não mereço beijo partido e sim particular. Gozo é pequena morte e o meu mar é grande demais pra ficar no salivar.
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