As lágrimas que rolam apenas escrevem em minha face as poesias que tua simplicidade me compartilhou.
A solidão aparente se confronta e enfraquece diante à beleza de seus meigos sorrisos que ainda lembro claramente as marcas que os músculos de tua face desenhavam para o inscrever. Em suas rugas eu naveguei rios de emoção. Como eu ri contigo, de ti...!
Impossível não continuar sorrindo. Mas hoje me deixe chorar, gritar, deixe-me ser desesperado em minha dor.
Véia, não se pode conter um Paraíba que corre em direção ao mar. Não se pode conter o meu coração que caminha pro teu agora gelado, parado. Coração malvado que parou para te presentear com o calor e graça do coração de Deus. Hoje Ele deve está sambando de alegria e os anjos na ansiedade de primeira vez ouvir tuas histórias. Conta aquela do lobisomem nas capoeiras de Muzungum. Até Deus vai acreditar que lobo-mau existe.
E Véia, quando se encontrar com o meu pai, apenas sorria para ele. O meu riso é igualzinho ao teu. Ele ficará feliz em me ver através de ti, pois no céu também há saudades.
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