Era uma poesia com nome e sobrenome que eu ensaiava esculpir neste fim de tarde de segunda-feira. Era a beleza das simplicidades dela que eu almejava roubar em minhas lembranças e fundir nesta singela composição de papel virtual. Mesmo à 300 quilômetros de distância, conseguia em minha pele sentir o cheiro de seu perfume e o calor de sua delicadeza feminina.
Seria estúpido pensar que caracteres de um teclado conseguiriam soletrar a sonoridade de tua voz doce, tão doce quanto as mesmas palavras que ela projetava no ar e se propagavam nos confins do universo. Ela era menina demais para ser mulher tocada por carícias momentâneas. Ela tinha o dom sacerdotal de ser aclamada para a eternidade, e era o instante presente o eterno. Era o momento que não volta o seu gozo, o seu riso, a sua graça.
Olha o que o amor me faz! Me leva a tontear-me em meus próprios conceitos de beleza e em soberba tentar relatar sua descrição. Ela era inenarrável e eu queria contá-la em meus versos. Não, a sua beleza é ímpar. Ou existe ela, ou existe ele, o meu poema. Ela e ele, já que não se culmina eu e ela.
Em acorde de lá maior fui construindo a partitura de tua canção. Laisa!
Em dissonantes desconhecidas fui atraindo o canto das deusas que ministram as ondas do mar só pra trazer pro meu poema um tom de imensidão e beleza inexplicável. Assim como o mar que seduz e afoga, que seja o teu poema um mistério que se resume em amor. Que sejam as suas palavras as sonoridades humildes que cantam solenemente Laisa Muniz.
Amo vc! Obrigada por existir!
ResponderExcluirObg por me permitir existir em tua vida. Te amo!
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