quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ah, manda você via sedex

Ela é aquela moleca que usa chá de erva doce pra curar dor de amor
Faz frase meia-dita e já desenha a sua história
Usa sorrisos educados em estampados blasé
Só ama quem conhece a nobreza de ter estilo de se conhecer
Soletrar o seu nome me faz roubá-la pra onde estou
Ah, manda aquele beijinho pra mim molhado de gloss
Ah, manda aquele abraço gostoso que só pra nós
O mundo parou pra ouvir valer loucuras sem demora
Vem, só eu e você em nós
Risadas, tonteiras e contos furados deslaça sempre
Camisa, par de meias, um terno antigo aperta e rejuvenesce
Não importam a costura ou a marca fina para si, tem sua própria grife
Se veste de finos declínios de ousadias sem fim
Roupa velha de brechó pra alinhar o esqueleto fashion
Moda sem modos nas ruas afrontando o perfeito
Guarda-roura sem reservas revirando o seu viver desarrumado
É linda, louca, é tudo nela e só
Ah, manda estes risos entre os ombros tomar no cu
Ah, manda este rio vazio ficar mais perto de Bauru
Ou vem pra cá pro teu preto, eu
Chá e biscoito com carinho e então o céu pra nós
Ah, manda você via sedex pra mim
Ah, manda você o que quer de mim

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