rejeitei a luz do fim do túnel
busquei a paz no meio ao caos
eu, tão resistente quanto um papel
lacrimejado em canoa sem paus
eu resisti ao medo, aos credos, aos dedos
insistindo em contrariar a razão
fluindo em graça feito arvoredo
frutificando fé onde reinou solidão
deixei o impossível se possibilitar
vendo o invisível acontecer
pra quem procura a cura é lar
na loucura de ação por no crer
eu vi nascer o sol
na persistência de lutar
meio do túnel é arrebol
sobrenatural é acreditar
e vivi pra crer
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