Cheiro de terra molhada
É o suor do esforço de meu coração
Na tentativa de te esquecer
Me derramo pelo chão
Te acendo uma vela
Pra trazer luz e calor ao teu coração
Oriento teu guia a me entender
Derramo minha fé em vão
Te canto um mantra
Te recrio como sujeito de minha oração
Converto o teu santo ao meu
Eu vivo só de pão
Fico a te amar no sentido da liberdade
Voa, meu amor, voa
Quando cansar e quiser ninho
Volta
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Ninho
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Flor de mim
Deixe a chuva cair
Sobre o meu mau humor
Eu quero ver brotar
Uma flor de mim
Sobre o meu mau humor
Eu quero ver brotar
Uma flor de mim
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Ventos, tempos e marés
Dentre todos as ventanias que violentaram minhas vias
Foi no teu perfume me reconheci o meu ensejo
E ele soprava em mim um aroma de liberdade
E me dei
E me lancei forasteiro sobre o mar traiçoeiro
As nuances dos azuis que tingiam a maré povoaram meus desejos
E cri que amanhã seria brisa e sol
E sol surgiu com manha e tamanha frigidez
Me recolhi ao esperar e silenciar dos ais
Tais que nunca cessaram sua sinfonia de engano
Em teus abraços desconheci o meu corpo
Nos teus braços não depositei meu suor em espasmos
Em tua ausência de beleza produzi meu pão rústico
E me satisfiz do alimento pobre
Na tua brandura encontrei-me com a sabedoria que procurara
E ela executava partituras de rispidez e virilidade
Tão fria como o tom da fumaça de teu cigarro artesanal
O único ser que conhecia a temperatura de teu toque
Ou mesmo a textura de teus lábios que mentiam pra si
Os meus olhos a traduziam como reflexo de luz
Mas luz não havia
Em quem descansa em paz
Na proteção de se perder no alívio que só o amor constrói
Você se destrói em mim arquitetamente
Não por receio de mim
Mas pelo medo se render à única luz
Que no teu peito tocou
Vá com os deuses
De teu culto devocional à si
E me deixes na paz do reencontro de mim
Foi no teu perfume me reconheci o meu ensejo
E ele soprava em mim um aroma de liberdade
E me dei
E me lancei forasteiro sobre o mar traiçoeiro
As nuances dos azuis que tingiam a maré povoaram meus desejos
E cri que amanhã seria brisa e sol
E sol surgiu com manha e tamanha frigidez
Me recolhi ao esperar e silenciar dos ais
Tais que nunca cessaram sua sinfonia de engano
Em teus abraços desconheci o meu corpo
Nos teus braços não depositei meu suor em espasmos
Em tua ausência de beleza produzi meu pão rústico
E me satisfiz do alimento pobre
Na tua brandura encontrei-me com a sabedoria que procurara
E ela executava partituras de rispidez e virilidade
Tão fria como o tom da fumaça de teu cigarro artesanal
O único ser que conhecia a temperatura de teu toque
Ou mesmo a textura de teus lábios que mentiam pra si
Os meus olhos a traduziam como reflexo de luz
Mas luz não havia
Em quem descansa em paz
Na proteção de se perder no alívio que só o amor constrói
Você se destrói em mim arquitetamente
Não por receio de mim
Mas pelo medo se render à única luz
Que no teu peito tocou
Vá com os deuses
De teu culto devocional à si
E me deixes na paz do reencontro de mim
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Subjuntivo amor
Se quiseres dormir
Posso ser tua cama
Ou lençol que te cobre a pele clara
Posso sustentar teus sonhos
Aqueles que a vida te rouba a melhor parte
Eu posso ser tua parte e partido
Se tiveres fome serei o teu inteiro
Eu teu todo
A melhor parte do dia ou do bolo
Eu posso ser a tua fome
E devorar a tua carne como num ritual profano
Se tiveres frio
Leva-me para ser teu sol
Ou teu suéter, casaco
Traga-me por tua mão
E deslize a rispidez de meus dedos sobre teus calos
Se quiseres me calo
Se preferires posso ser tua voz
E te ministrar orgias entre as pernas
E te conduzi pra mim
Entre os caminhos secretos que tracei
Pra quando quiseres acordar
E perceber que
Se quiseres
Podes me querer
Se quiseres posso ser o tempo
Que não tens pra nós
Eu posso até ser a melhor desculpa ou mentira
E posso ainda esculpi-las em longas pernas
Pra que nunca a alcance a tua razão
Se tiveres cansaço posso ser o teu livro
Cravejado com meu cheiro
Se quiseres posso encontrar paixão
Nas cinzas das horas em que solitário me amou
Posso ser tua cama
Ou lençol que te cobre a pele clara
Posso sustentar teus sonhos
Aqueles que a vida te rouba a melhor parte
Eu posso ser tua parte e partido
Se tiveres fome serei o teu inteiro
Eu teu todo
A melhor parte do dia ou do bolo
Eu posso ser a tua fome
E devorar a tua carne como num ritual profano
Se tiveres frio
Leva-me para ser teu sol
Ou teu suéter, casaco
Traga-me por tua mão
E deslize a rispidez de meus dedos sobre teus calos
Se quiseres me calo
Se preferires posso ser tua voz
E te ministrar orgias entre as pernas
E te conduzi pra mim
Entre os caminhos secretos que tracei
Pra quando quiseres acordar
E perceber que
Se quiseres
Podes me querer
Se quiseres posso ser o tempo
Que não tens pra nós
Eu posso até ser a melhor desculpa ou mentira
E posso ainda esculpi-las em longas pernas
Pra que nunca a alcance a tua razão
Se tiveres cansaço posso ser o teu livro
Cravejado com meu cheiro
Se quiseres posso encontrar paixão
Nas cinzas das horas em que solitário me amou
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Meu amor é bem
Tens o meu fogo e meu gás
Me dê teu corpo pr'eu queimar
Tens toda tristeza do meu olhar
Me dê as sinfonias de teus ais
Tens as minhas insônias e delírios
Me dê teu gozo pr'eu contar
Tens toda pureza de meu xingar
Me dê tuas ânsias e pecados
Vem pra casa
Vem pro quarto
Pra cama
Mesa
Banho
Vem que meu amor é bem
Meu amor é bem
Meu amor é bem simples
Me dê teu corpo pr'eu queimar
Tens toda tristeza do meu olhar
Me dê as sinfonias de teus ais
Tens as minhas insônias e delírios
Me dê teu gozo pr'eu contar
Tens toda pureza de meu xingar
Me dê tuas ânsias e pecados
Vem pra casa
Vem pro quarto
Pra cama
Mesa
Banho
Vem que meu amor é bem
Meu amor é bem
Meu amor é bem simples
Sempre sem
Eu estou
Sempre estou sentindo saudades
Eu não sou
Nego, mas eu sou viciado em ti
Eu estou
Sempre estou vivendo em ciúmes
Do vento que te abraçou
Do sol que te tocou
Volta pra mim
Venha por mim
Nem que seja um segundo
Volta pra mim
Fica em mim
Venha mudar meu mundo
Nem que seja por uma vez só
Sempre estou sentindo saudades
Eu não sou
Nego, mas eu sou viciado em ti
Eu estou
Sempre estou vivendo em ciúmes
Do vento que te abraçou
Do sol que te tocou
Volta pra mim
Venha por mim
Nem que seja um segundo
Volta pra mim
Fica em mim
Venha mudar meu mundo
Nem que seja por uma vez só
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Põe orégano, amor
Sou um passarinho sambando
Em fio de alta tensão
Um equilibrista emocional
Em teus neurônios
Fui tatuando minha real intenção
Você desprezou o meu amor
Você reclama do sal
Você reclama do ponto do arroz
Amante do colesterol
Come a sobremesa
É o amor pra depois
Azeite extra virgem derramo
No calor de teu coração
Modo saturado, substancial
Na Física fui reformulando
Padrão de ação e reação
Você desdenhou o meu labor
Você reclama do sal
Você reclama do ponto do arroz
Amante do colesterol
Come a sobremesa
É o amor pra depois
Põe orega no amor
Em fio de alta tensão
Um equilibrista emocional
Em teus neurônios
Fui tatuando minha real intenção
Você desprezou o meu amor
Você reclama do sal
Você reclama do ponto do arroz
Amante do colesterol
Come a sobremesa
É o amor pra depois
Azeite extra virgem derramo
No calor de teu coração
Modo saturado, substancial
Na Física fui reformulando
Padrão de ação e reação
Você desdenhou o meu labor
Você reclama do sal
Você reclama do ponto do arroz
Amante do colesterol
Come a sobremesa
É o amor pra depois
Põe orega no amor
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Pão doce
Eu não quero saber de teu ex amor
Não tenho tempo pra brigar
Alimento os ciúmes com o que teu olhar falou
Está no teu rosto tatuado
O caminho em que a lágrima dançou
Deixa eu cuidar
Eu que afino o coração ao teu sono
Eu que mudo o rumo da poesia
Só pro teu nome caber e rimar
Eu que nem acho graça nas rimas
Acho graça é de você não gostar de passas
E gostar de mim
Faz cara feia
Tenta
Nem disfarça
Tão belo assim
Acho graça você beijar o chocolate
E se surpreender com o doce de meus lábios
Acho que mentes pra mim
Coro a face
Sem disfarce
Tão simples assim
Feito pão doce com leite condensado
Não tenho tempo pra brigar
Alimento os ciúmes com o que teu olhar falou
Está no teu rosto tatuado
O caminho em que a lágrima dançou
Deixa eu cuidar
Eu que afino o coração ao teu sono
Eu que mudo o rumo da poesia
Só pro teu nome caber e rimar
Eu que nem acho graça nas rimas
Acho graça é de você não gostar de passas
E gostar de mim
Faz cara feia
Tenta
Nem disfarça
Tão belo assim
Acho graça você beijar o chocolate
E se surpreender com o doce de meus lábios
Acho que mentes pra mim
Coro a face
Sem disfarce
Tão simples assim
Feito pão doce com leite condensado
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Fulano, sicrano, beltrano
O meu sexo encaixa com teu
As mãos tem o mesmo falar
Os erros de meu Português
Num beijo você vai calar
Os meus combinam com os teus
A boca o mesmo paladar
Os meus amigos são os teus
Menina, relaxa
É de você que estou falando
O meu amor não é
Fulano, sicrano, beltrano
É em você que eu estou pensando
O meu amor não é
Fulano, sicrano, beltrano
Se você disser que vem
Eu te espero amanhã
Se é pecado esse amor
Por que Deus criou a maçã?
Se você disser que vem
Eu te encontro por aí
O pecado é não viver
Esse amor que está em mim
As mãos tem o mesmo falar
Os erros de meu Português
Num beijo você vai calar
Os meus combinam com os teus
A boca o mesmo paladar
Os meus amigos são os teus
Menina, relaxa
É de você que estou falando
O meu amor não é
Fulano, sicrano, beltrano
É em você que eu estou pensando
O meu amor não é
Fulano, sicrano, beltrano
Se você disser que vem
Eu te espero amanhã
Se é pecado esse amor
Por que Deus criou a maçã?
Se você disser que vem
Eu te encontro por aí
O pecado é não viver
Esse amor que está em mim
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Namorar você
Eu te quis até o momento
Em que deixei de me querer
É de cortar o peito
Não estar com você
Morar no teu coração
Que distração do destino
Que me abraçou
E não quis te acolher
Prefiro não ter
A te ter sem te ter
Perdoa a minha canção
Mas é de coração
Quero namorar você
O destino comigo brincou
E foi por puro prazer
Prefiro sofrer
A viver sem saber
Perdoa meu coração
Mas essa canção
É pra dizer
Quero namorar você
Em que deixei de me querer
É de cortar o peito
Não estar com você
Morar no teu coração
Que distração do destino
Que me abraçou
E não quis te acolher
Prefiro não ter
A te ter sem te ter
Perdoa a minha canção
Mas é de coração
Quero namorar você
O destino comigo brincou
E foi por puro prazer
Prefiro sofrer
A viver sem saber
Perdoa meu coração
Mas essa canção
É pra dizer
Quero namorar você
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
* não sei que título dar
Me dê teu corpo pr'eu pintar
Minha loucura
E minha obsessão
Me dê tua pele pr'eu encarnar
Minha ternura
E minha oração
Me deixa bicho solto
Deixa eu semear fogo
Ser vulcão
Vou incendiar teus medos
Vou descabelar teus tetos
Tua casa bagunçar
Sou o amor
Cheguei
Deixa eu citar teu nome em minha poesia
E depois canção
Deixa eu gritar teu fogo
Deixa eu ser teu santo, purificação
Deixa eu tocar teu sexo
Deixa eu beijar teu coração
Minha loucura
E minha obsessão
Me dê tua pele pr'eu encarnar
Minha ternura
E minha oração
Me deixa bicho solto
Deixa eu semear fogo
Ser vulcão
Vou incendiar teus medos
Vou descabelar teus tetos
Tua casa bagunçar
Sou o amor
Cheguei
Deixa eu citar teu nome em minha poesia
E depois canção
Deixa eu gritar teu fogo
Deixa eu ser teu santo, purificação
Deixa eu tocar teu sexo
Deixa eu beijar teu coração
No amor não há pudor
Hoje o céu está tingido de um tom carnal
Talvez refletindo o teu bem me quer
É, aliás te lembro não te quero mal
Me diga que mal há num beijo, mulher
Bem, pra fim de conversa,
Sei que Deus não vai gostar
Dois corpos em controvérsia
Se negando o querer
É, aliás te lembro não te quero mal
Me diga que mal há num beijo, mulher
Então, me beija
Me encara boca a boca
E se entrega
Me tempera em teu sabor
Se seja
Foi Deus quem fez o amor
Se despeja
No amor não há pudor
Se não vai se arrepender
De não dar o braço a torcer
Isso Deus não vai perdoar
Se negar amar
Se negar amar
Talvez refletindo o teu bem me quer
É, aliás te lembro não te quero mal
Me diga que mal há num beijo, mulher
Bem, pra fim de conversa,
Sei que Deus não vai gostar
Dois corpos em controvérsia
Se negando o querer
É, aliás te lembro não te quero mal
Me diga que mal há num beijo, mulher
Então, me beija
Me encara boca a boca
E se entrega
Me tempera em teu sabor
Se seja
Foi Deus quem fez o amor
Se despeja
No amor não há pudor
Se não vai se arrepender
De não dar o braço a torcer
Isso Deus não vai perdoar
Se negar amar
Se negar amar
Pleno
Então vista teus lábios
Com o sorriso mais pleno
Esqueça esses cacos
São de um amor pequeno
Vai, vista teus lábios
Com o sorriso mais doce
Desnuda a alma
Com a gargalhada que te trouxe
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Nos olhos do olhar cego
O que fiz foi continuar a olhar
E o olhei na ausência de qualquer intenção
Sem maior ação reconheci no reflexo de mim
Esboçado em seus olhos
O queria ardentemente sem querer
Sem maior esforço um manancial se formou nos olhos meus
Esse todavia não hidratou minha feição
Tampouco floresceu minha afeição
Tudo se constituía olhar
E o olhar me possuía seco
Pois eu olhava o olhar
Que não havia olhar de mim
E o olhei na ausência de qualquer intenção
Sem maior ação reconheci no reflexo de mim
Esboçado em seus olhos
O queria ardentemente sem querer
Sem maior esforço um manancial se formou nos olhos meus
Esse todavia não hidratou minha feição
Tampouco floresceu minha afeição
Tudo se constituía olhar
E o olhar me possuía seco
Pois eu olhava o olhar
Que não havia olhar de mim
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Me despe a despedida
Não vou implorar teu regressar
Tampouco clamar o teu perdão
No meu corpo não será sepultado o teu
Nem cultuado o que mal que me fizeste
Não haverá vela no altar, nem flores
No meu coração decretarei paz
Nenhum santo ouvirá meu penar
Nem lamúrias ou xingamentos
Na companhia do velho vício de entender
E te justificar
Irei falar-me à mim dos meus pensamentos
E os devorarei um a um
Assim como num ritual solene, santo e profano
Não irei te pintar uma tela surrealista
Te traduzirei em real tonalidade
Na pele
No rosto
Nos braços em que te você deitou
Eu tatuei teu rosto em mim
Reproduzirei a tua graça e tino
Para me lembrar das dores que esquecerei
Amanhã
Sempre o tal amanhã que não amanhece
Tua presença vai e vem
No auxílio de tua ausência
E gosto assim
E gozo
Choro como virgem não amada
Choro como amante mal amada
E armada por cicatrizes de uma paixão
E eu vivi e me colori
Me entreguei as cores e as dores acolhi
Não será por mal amores
Que em tons de cinza me cobrirei
Não será por essas dores
Que o amor eu trairei
Descanses em paz,
Você que o nome no poema não coube
Tampouco clamar o teu perdão
No meu corpo não será sepultado o teu
Nem cultuado o que mal que me fizeste
Não haverá vela no altar, nem flores
No meu coração decretarei paz
Nenhum santo ouvirá meu penar
Nem lamúrias ou xingamentos
Na companhia do velho vício de entender
E te justificar
Irei falar-me à mim dos meus pensamentos
E os devorarei um a um
Assim como num ritual solene, santo e profano
Não irei te pintar uma tela surrealista
Te traduzirei em real tonalidade
Na pele
No rosto
Nos braços em que te você deitou
Eu tatuei teu rosto em mim
Reproduzirei a tua graça e tino
Para me lembrar das dores que esquecerei
Amanhã
Sempre o tal amanhã que não amanhece
Tua presença vai e vem
No auxílio de tua ausência
E gosto assim
E gozo
Choro como virgem não amada
Choro como amante mal amada
E armada por cicatrizes de uma paixão
E eu vivi e me colori
Me entreguei as cores e as dores acolhi
Não será por mal amores
Que em tons de cinza me cobrirei
Não será por essas dores
Que o amor eu trairei
Descanses em paz,
Você que o nome no poema não coube
I used to say lies
I used to say:
"You belong my mind
As my body belongs your sight"
I only laughed
You did the same
Always like an angel
But you didn't come from the Heaven
The love never comes
It's like a curse
It's like a song that's always on my mind
It's like a pain I never asked for
I used to say:
"I don't know how I can do without my rainbow
You're my colors"
I broke my rules
Your grace turned down the lights
I became black and blue
Come to my soul
And see where all my demons hide from you
Come to my eyes
And look at my soul
It feels dark and low
I used to say:
I will never lost the control
And fall
In love
"You belong my mind
As my body belongs your sight"
I only laughed
You did the same
Always like an angel
But you didn't come from the Heaven
The love never comes
It's like a curse
It's like a song that's always on my mind
It's like a pain I never asked for
I used to say:
"I don't know how I can do without my rainbow
You're my colors"
I broke my rules
Your grace turned down the lights
I became black and blue
Come to my soul
And see where all my demons hide from you
Come to my eyes
And look at my soul
It feels dark and low
I used to say:
I will never lost the control
And fall
In love
Antes sol
Eu ando só
Ando seco e frio
Na alma um nó
Nos olhos nenhum pio
Eu canto em dó
Danço sem arrepios
Das chamas pó
As cinzas atiro
Antes só à mal amado
Antes só a viver armado
Antes era sol
E sol sempre volta amanhã
Só, frio
Só, frio
Só, frio
Sol
Ando seco e frio
Na alma um nó
Nos olhos nenhum pio
Eu canto em dó
Danço sem arrepios
Das chamas pó
As cinzas atiro
Antes só à mal amado
Antes só a viver armado
Antes era sol
E sol sempre volta amanhã
Só, frio
Só, frio
Só, frio
Sol
Me casei com o ego
Por amor de você
Eu aqueci cada raio de sol que tocou tua pele
Eu compus cada trilha que embalou os beijos que não demos
Eu teci cada roupa que cobriu o teu corpo
E eu não o descobri
Eu até soprei o ar que te alimentou os suspiros
Ainda as flores que te dei eu colori
Eu tingi o tom médio de tua pele
Eu mesmo arquitetei a distribuição das pintas de teu corpo
E nos meus dedos enrolei os cachos de teu cabelo
Eu afinei a minha voz à tua tua
E inventei uma ex pra te causar ciúmes
Fui eu que também inventou a TPM
Só pra se desculpar do desamor
E também das dores de cabeça para o seu mau humor
Eu estipulei a cronologia do universo
E coroei-te a rainha da cocada preta
Inventei a paixão pra chorar por nós
Eu recriei o sexo para te ver sorrir tímida e cansada
Fui eu quem incendiei a rotina
E pus nessas chamas o nome transar
Eu confabulei a confusão de tua mente para animar nossos brindes
E brindamos felizes sem beber
Eu fui eu
Fiquei sem eu
E te amei sozinho
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
O carnaval não amou
O carnaval acabou
Me fantasiei pra você
Beijei o teus lábios
Eu desvendei teu céu
Num carrossel dancei
Em tom lua de mel
O carnaval já passou
Nele fui teu rei
Sambei em teus passos
Te roubei um anel
Num carretel fiquei
Ao som d'um frio bordel
Agora o que faço sem o teu amor?
Sem peito de aço
Só ressaca sobrou
Em quarta de cinzas
Meu coração ardeu
Vem, minha bailarina
O carnaval não morreu
Em quarta de cinzas
Meu sambar definhou
Sem você na avenida
O carnaval não amou
Tchum tchaca tum du rum dum
Tum tum tum
Tchum tchaca tum du rum ah
Agora o que faço sem o teu amor?
Sem peito de aço
Só ressaca sobrou
Em quarta de cinzas
Meu coração ardeu
Vem, minha bailarina
O carnaval não morreu
Em quarta de cinzas
Meu sambar definhou
Sem você na avenida
O carnaval não amou
Tchum tchaca tum du rum dum
Tum tum tum
Tchum tchaca tum du rum ah
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vida
Oi!
Eu sequestro teus olhos
Te espero em todas as manhãs
Te faço um bolo
Eu gravo, imito tua voz
Invento um papo
Eu compro brigas pra nós
Eu proponho diálogo
Você monossílabo
Sugiro algo
Você "tanto faz, amor"
Invento um papo
Eu compro brigas pra nós
Pra enfim fazer as pazes
Pra enfim fazer um amor
Com amor
Pra esquentar meus ares
Escuto teu corpo
Me chamando de amor
Oi!
Te espero em todas as manhãs
Te faço um bolo
Eu gravo, imito tua voz
Invento um papo
Eu compro brigas pra nós
Eu proponho diálogo
Você monossílabo
Sugiro algo
Você "tanto faz, amor"
Invento um papo
Eu compro brigas pra nós
Pra enfim fazer as pazes
Pra enfim fazer um amor
Com amor
Pra esquentar meus ares
Escuto teu corpo
Me chamando de amor
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Fique aqui
Senta aqui
Me conte um segredo do teu coração
Vem. Fica aqui
Revele teu medo
Eu te dou minha mão
Se achegue mais
Te empresto o meu corpo pro teu coração
Vem. Fique em paz
Te beijo no rosto
Te aqueço a emoção
O mundo da volta
Você vai voltar
Mais vem sem escolta
Deixa o amor brincar
O mundo não para
Por que se esconder?
Desmaqueie essa cara
Eu quero ver você
O que sente você?
O que sente você?
O que sente você...
Por ti...
Por mim...
Por ti...
Por mim?
Me conte um segredo do teu coração
Vem. Fica aqui
Revele teu medo
Eu te dou minha mão
Se achegue mais
Te empresto o meu corpo pro teu coração
Vem. Fique em paz
Te beijo no rosto
Te aqueço a emoção
O mundo da volta
Você vai voltar
Mais vem sem escolta
Deixa o amor brincar
O mundo não para
Por que se esconder?
Desmaqueie essa cara
Eu quero ver você
O que sente você?
O que sente você?
O que sente você...
Por ti...
Por mim...
Por ti...
Por mim?
Ar
Eu não sei o que dizer
Já não sei como andar
Paraliso ao te ver
Eu perco o ar
A tua voz que me seduz
Me reconheço em teu olhar
Sê o meu guia, a minha luz
Sê o meu ar
Que tal dançar?
Dance comigo
Deixe o teu corpo fluir,
Se revelar
Dança
Corra perigo
Deixe o teu rosto sorrir,
Perder o ar
Já não sei como andar
Paraliso ao te ver
Eu perco o ar
A tua voz que me seduz
Me reconheço em teu olhar
Sê o meu guia, a minha luz
Sê o meu ar
Que tal dançar?
Dance comigo
Deixe o teu corpo fluir,
Se revelar
Dança
Corra perigo
Deixe o teu rosto sorrir,
Perder o ar
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Namorada
Vou te tirar a roupa
Falar besteiras no cangote
Vou deixar tua cabeça torta
Minha cobra vai te dar um bote
Distribuindo beijos de primeiro lote
Se aconchega
Se acomode
Vai ter calafrios
Vai sobrar risos e gritos
Vamos distrair a timidez
E guerrear contra a vontade
Vamos ensaiar repetidas vezes
Até o gozo ficar à vontade
E sob à luz da aurora
Eu contemplar o corpo
Que meu coração namora
Falar besteiras no cangote
Vou deixar tua cabeça torta
Minha cobra vai te dar um bote
Distribuindo beijos de primeiro lote
Se aconchega
Se acomode
Vai ter calafrios
Vai sobrar risos e gritos
Vamos distrair a timidez
E guerrear contra a vontade
Vamos ensaiar repetidas vezes
Até o gozo ficar à vontade
E sob à luz da aurora
Eu contemplar o corpo
Que meu coração namora
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Que título dar?
Eu quero comer o amor
E como sobremesa degustar
O corpo, a tara, o espasmo
Não quero ser servido
De masturbações de abraços
Quero ser possuído pelo teu
Preciso de meus braços entrelaçados
Em outros braços
Ser apertado e virgem
Descoberta que trava a língua
Essa tal também terá teus laços feitos
Eu quero peito contra peito
Guerreando feroz
Se ofendendo entre batimentos
Na paz de uma abraço
Encaixando com perspicácia em outro tronco
Quero o meu sexo beijando o teu sexo
Seja pau
Seja vale
Seja encharcado e não seco
Necessito de encontros
De contos sussurrados no ouvido
Quero apoiar o meu queixo em teu ombro
E procurar teu ouvido
Ali, secreto, quero ministrar arrepios
E lentamente roçar minha barba
Na haste que sustenta firme tua cabeça
Quero pirar tua cabeça
Quero penetrar em tuas sentenças
Causar confusão
Caçar fusão
Casar com você
Mesmo que você seja só nessa noite
O amor
E como sobremesa degustar
O corpo, a tara, o espasmo
Não quero ser servido
De masturbações de abraços
Quero ser possuído pelo teu
Preciso de meus braços entrelaçados
Em outros braços
Ser apertado e virgem
Descoberta que trava a língua
Essa tal também terá teus laços feitos
Eu quero peito contra peito
Guerreando feroz
Se ofendendo entre batimentos
Na paz de uma abraço
Encaixando com perspicácia em outro tronco
Quero o meu sexo beijando o teu sexo
Seja pau
Seja vale
Seja encharcado e não seco
Necessito de encontros
De contos sussurrados no ouvido
Quero apoiar o meu queixo em teu ombro
E procurar teu ouvido
Ali, secreto, quero ministrar arrepios
E lentamente roçar minha barba
Na haste que sustenta firme tua cabeça
Quero pirar tua cabeça
Quero penetrar em tuas sentenças
Causar confusão
Caçar fusão
Casar com você
Mesmo que você seja só nessa noite
O amor
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Só o amor
Eu só quero o amor
Tudo é bom se tem amor
Um bombom é puro bombom
Não engorda
Não faz mal
TPM teu bom humor
Novalgina carnaval
Ah!
Eu só quero o amor
Tudo tem cor se tem amor
Super-homem é o meu pai
Tia Anastácia minha avó
Meu banquete, feijão com arroz
Jujubinhas o jiló
Argh!
Eu só quero o amor
Tudo é dom se tem amor
Teu sorriso é o meu ar
Ele invade o meu pulmão
Teu abraço pode curar
Faz viver a emoção
Ah haha!
Eu só quero o amor
Tudo o que eu quero...
O teu amor.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Me peça um abraço
Foi teu olhar que envenenou meu coração
Certeiro como um golpe de capoeira
O teu ziriguidum entorpeceu e fraco estou
O que era solidão virou poeira
Foi teu sorrir que arrebatou o melhor de mim
Quem dera guardar eu essa pureza
O teu gracejo me enfeitiçou
Grato estopim
Tão bom contemplar tua beleza
Bem, bem me olhando
Vem dançando
Vem tecendo o teu sorriso
Deixa eu me envolver
Ah, vem
Tem um desejo escondido
No meu jeito
Me peça um abraço
O dou num beijo em você
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