Não penso em quantidades de amor teu por mim
Penso pensamentos que em vão vão e te roubam
Iludo-me na presença de teu perfume sentir
Sutilezas de tesão que vem e nem me contam
Fantasias de sorrisos quentes
Alegrias de verão chuvoso
Visitas passageiras que se estendem
Do café, pela conversa ao almoço
Quero você pra mim na medida em que tua bondade puder
Quero você assim em recalcada medida de colher
Pouco a pouco encha -me
Pouco a pouco entrega-me
Pouco a pouco sufoca-me
No envolvimento de você
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Havia uma pedra no meu caminho
O menino chegou distribuindo charmes
E atraiu os brilhos de olhos morenos
Tua pele, teu cheiro te davam alarmes
Amargando meus lábios o doce veneno
Teu fogo, tua dor destemperavam minha ceia
Minhas noites eram dias em claro a sonhar
Agridoce o almoço de uma companhia e meia
Insípidas as palavras que ar estouravam no ar
Havia um amor por entre nossos olhos
Haviam dois olhos em nosso-meu amor
Havia um amor por entre os meus olhos
Haviam não havido olhos de amor
Havia uma pedra no meio do caminho
Havia uma pedra ao invés de coração
Havia uma pedra no meu caminho
Havia um Pedro no teu coração
E atraiu os brilhos de olhos morenos
Tua pele, teu cheiro te davam alarmes
Amargando meus lábios o doce veneno
Teu fogo, tua dor destemperavam minha ceia
Minhas noites eram dias em claro a sonhar
Agridoce o almoço de uma companhia e meia
Insípidas as palavras que ar estouravam no ar
Havia um amor por entre nossos olhos
Haviam dois olhos em nosso-meu amor
Havia um amor por entre os meus olhos
Haviam não havido olhos de amor
Havia uma pedra no meio do caminho
Havia uma pedra ao invés de coração
Havia uma pedra no meu caminho
Havia um Pedro no teu coração
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Muito pouco
Tem muita água no meu feijão
Muito choro pra pouco copo
Muito sangue em pouco coração
Muita escalada pra pouco topo
Muita cajadada pra pouca cobra
Muito mau-olhado pra pouca boca
Muito peão para pequena obra
Muita macaxeira e pouca taipoca
Tem muito dia para um outro amanhã
Muito escuro pra pouca luz
Tem muita Eva pra pouca maçã
Tem muito credo pra pouca cruz
Muito latido para pouco osso
Muita masturbação para pouco pau
Tem muito angu no meu caroço
Tem muito rei pra pouco real
Tem muito samba para pouca dor
Tem muito pouco para pouco muito
Tem pouco de você pra pouco amor
Tem muito amor pra este pouco tumulto
Muito choro pra pouco copo
Muito sangue em pouco coração
Muita escalada pra pouco topo
Muita cajadada pra pouca cobra
Muito mau-olhado pra pouca boca
Muito peão para pequena obra
Muita macaxeira e pouca taipoca
Tem muito dia para um outro amanhã
Muito escuro pra pouca luz
Tem muita Eva pra pouca maçã
Tem muito credo pra pouca cruz
Muito latido para pouco osso
Muita masturbação para pouco pau
Tem muito angu no meu caroço
Tem muito rei pra pouco real
Tem muito samba para pouca dor
Tem muito pouco para pouco muito
Tem pouco de você pra pouco amor
Tem muito amor pra este pouco tumulto
domingo, 26 de dezembro de 2010
Apenas um tom
"... na verdade eu queria ser um verso que cante emocoes boas em sua mente. Como aquelas musicas que nem sabemos cantar todas de cor, mas nao sai do pensamento. Queria ser cantado por vc em seus momentos de distracao e assim me fazer trilha nos seus dias, mas sei, sou apenas uma nota, um acorde ou um tom em meio a muitas melodias..."
sábado, 25 de dezembro de 2010
A free Butterfly
A butterfly crossed my way on a sidewalk
And made me understand I'm going to be okay
It's fantastic to feel it come out my stomach
And make me understand I'm not in love by anyway
A butterfly did the troubles melt like a butter
when it touched your cold heart with its grace
It's wonderful feel it flying into your body
And see my love shining on your face
Butterfly let me fly with you
on your free way
Let me feel your beauty, your colors cover me
Butterfly let dance with you
on your free way
Let me feel your weight, your chores catch me
Let me fly away
And made me understand I'm going to be okay
It's fantastic to feel it come out my stomach
And make me understand I'm not in love by anyway
A butterfly did the troubles melt like a butter
when it touched your cold heart with its grace
It's wonderful feel it flying into your body
And see my love shining on your face
Butterfly let me fly with you
on your free way
Let me feel your beauty, your colors cover me
Butterfly let dance with you
on your free way
Let me feel your weight, your chores catch me
Let me fly away
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Live me all
My eyes are laughing out loud
just cause I thought in you
My hands are making some sound
Talking about everything I knew
My voice is touching me gently
I'm being revealed their truths
Dried my tears are falling quietly
And it is breaking my tooth
My heart is breathing your thoughts
I've been flown using my feet
It's make me forget all of my doubts
I'm ready to love me so deep
So take my mouth and kiss my eyes
Breath my mind touching me all
Do your truth and swear my lies
Marry me between you
Live me all
just cause I thought in you
My hands are making some sound
Talking about everything I knew
My voice is touching me gently
I'm being revealed their truths
Dried my tears are falling quietly
And it is breaking my tooth
My heart is breathing your thoughts
I've been flown using my feet
It's make me forget all of my doubts
I'm ready to love me so deep
So take my mouth and kiss my eyes
Breath my mind touching me all
Do your truth and swear my lies
Marry me between you
Live me all
Belezas ímpares
Cantarei canções melódicas para expressar o que sinto
Rechearei-as com belezas ímpares das cores que pinto
As aquarelas de nossa respiração
As cidadelas de nossa imaginação
As passarelas de nossa emoção
Viverei a vida que ainda não me deu esperança
Desbravarei a vida que teima em me ter criança
Em histórias de novas feridas
Memórias de novas bebidas
Glórias de novas vindas
Rechearei-as com belezas ímpares das cores que pinto
As aquarelas de nossa respiração
As cidadelas de nossa imaginação
As passarelas de nossa emoção
Viverei a vida que ainda não me deu esperança
Desbravarei a vida que teima em me ter criança
Em histórias de novas feridas
Memórias de novas bebidas
Glórias de novas vindas
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Cadê você, gente?
Hoje enquanto na Rodoviária Novo Rio eu esperava o meu onibus chegar e para minha amada cidade chegar, eu me divertia com a diversidade irônica que me circundava. Era gente de toda espécie de gente. Gente que me dava um certo medinho.
As pessoas conversavam,riam, andavam para um lado e para o outro e como andam essa gente, parece que tem formigas motorizadas nos pés. Comem como se o instante fosse o último de suas vidas, como se fossem todas morrer num trágico acidente logo na primeira esquina quebrada pelo transporte. Definitivamente, rodoviária não um bom lugar para aqueles que vivem dietas.
Ai, meu Deus! Estou sentado à uma mesa e um senhor de idade aparente 70 anos, mas de cabelos negros bem tingidos, até parece que por Henê, e unhas bem feitas e pintada à base incolor, sentou-se numa cadeira vazia à minha frente, um milhão de outras cadeiras, mas tudo bem, devo ter cara de simpático às 7 horas. Nos primeiros minutos ele ficou calado, tomou uma Sukita. Coçou o cabelo. Agora fala compulsivamente ao telefone, provavelmente com uma pessoa bem querida e interessada ou preocupada consigo, fala, fala, fala e então abre um jornal. Juro que minha acidez matutina até questionou se o jornal era de hoje, ele não tinha cara de gente que ler jornal, ele rodopiou todos os cadernos e parou logo nas páginas das promoções da Casa Bahia. Pobre!
Ah, o jornal era o... bem estes tipinhos baratos que pagamos com uma única moeda e na tentativa de democratizar a informação embestaliza o povo com manchetes nada criativa e inteligente, mas enfim somos atraidos e identificados com o que nos é aparente.
Pensando desta maneira como descrevi no primeiro parágrafo, não seria eu povo também? Ou eu não sou povo? Pois sei, eu não sou povo. Não sei, acho sou um certo de povo, de gente evoluída, me embestalizo é com o povo e isto explica a disposição de abrir o netbook, esperar o lerdo do Windows carregar e prosear solitário sobre gente. Como como a gente e que simplesmente vive como gente.
E eu estou falando sobre o comportamento de cada uma delas. Sete horas da manhã, quase madrugada ainda, e minha falta de gente já me apavora. Cadê vocês, gente?
As pessoas conversavam,riam, andavam para um lado e para o outro e como andam essa gente, parece que tem formigas motorizadas nos pés. Comem como se o instante fosse o último de suas vidas, como se fossem todas morrer num trágico acidente logo na primeira esquina quebrada pelo transporte. Definitivamente, rodoviária não um bom lugar para aqueles que vivem dietas.
Ai, meu Deus! Estou sentado à uma mesa e um senhor de idade aparente 70 anos, mas de cabelos negros bem tingidos, até parece que por Henê, e unhas bem feitas e pintada à base incolor, sentou-se numa cadeira vazia à minha frente, um milhão de outras cadeiras, mas tudo bem, devo ter cara de simpático às 7 horas. Nos primeiros minutos ele ficou calado, tomou uma Sukita. Coçou o cabelo. Agora fala compulsivamente ao telefone, provavelmente com uma pessoa bem querida e interessada ou preocupada consigo, fala, fala, fala e então abre um jornal. Juro que minha acidez matutina até questionou se o jornal era de hoje, ele não tinha cara de gente que ler jornal, ele rodopiou todos os cadernos e parou logo nas páginas das promoções da Casa Bahia. Pobre!
Ah, o jornal era o... bem estes tipinhos baratos que pagamos com uma única moeda e na tentativa de democratizar a informação embestaliza o povo com manchetes nada criativa e inteligente, mas enfim somos atraidos e identificados com o que nos é aparente.
Pensando desta maneira como descrevi no primeiro parágrafo, não seria eu povo também? Ou eu não sou povo? Pois sei, eu não sou povo. Não sei, acho sou um certo de povo, de gente evoluída, me embestalizo é com o povo e isto explica a disposição de abrir o netbook, esperar o lerdo do Windows carregar e prosear solitário sobre gente. Como como a gente e que simplesmente vive como gente.
E eu estou falando sobre o comportamento de cada uma delas. Sete horas da manhã, quase madrugada ainda, e minha falta de gente já me apavora. Cadê vocês, gente?
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Mais rápido que o vento
Como posso lhe prometer se voltarei se não sei para onde fluirá o vento?
Sobre o tempo, nossas definições são apenas meras suposições matemáticas, físicas, apenas previsões. Não posso prometer prever quem minha visão se estabelece no ato de ser agora. Sem pré-visões, sem pós-visões, sem visões sigo cego e certo que te encontrarei num destes montes que o vento faz a sua curva. Ele terá de voltar um dia e embaralhar os nossos cabelos da mesma forma que um dia fez. Terá de voltar e impulsionar os nossos balanços. Terá de voltar um dia ou um instante para despir as árvores das folhas e cobrir o nosso chão, ele vai cobrir o céu só para o nosso flutuar. O vento voltará a nos tocar um dia e mesmo que eu no fundo não creia, por ele esperarei e se demorar vou soprar meu ar quente sobre você e te aquecerei a memória. Se o vento não voltar, volto eu. E juro que volto mais rápido que o vento.
Sobre o tempo, nossas definições são apenas meras suposições matemáticas, físicas, apenas previsões. Não posso prometer prever quem minha visão se estabelece no ato de ser agora. Sem pré-visões, sem pós-visões, sem visões sigo cego e certo que te encontrarei num destes montes que o vento faz a sua curva. Ele terá de voltar um dia e embaralhar os nossos cabelos da mesma forma que um dia fez. Terá de voltar e impulsionar os nossos balanços. Terá de voltar um dia ou um instante para despir as árvores das folhas e cobrir o nosso chão, ele vai cobrir o céu só para o nosso flutuar. O vento voltará a nos tocar um dia e mesmo que eu no fundo não creia, por ele esperarei e se demorar vou soprar meu ar quente sobre você e te aquecerei a memória. Se o vento não voltar, volto eu. E juro que volto mais rápido que o vento.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Perfume importado em sentimento de exportação
As conversas que me cercam tentam de toda maneira roubar minha distração pra si, mas minhas conexões se perdem em pluralidades de sinapses que violentamente me guiam à um mesmo fluir. Saudades do que se foi e nunca foi.
Desde sempre ensaiei este enredo de despedida, desde hoje apresento em meu quarto vazio minha pauta ovacionado em catarse de choros infantis, sufocado por um travesseiro de fronha azul quadriculada de branco, meigo, doce, e que assassina meus gritos frios e finos.
Limpo as lágrimas de meu rosto e me encontro com o teu cheiro em meu pulso numa imagem hipotética de que estivemos juntos e que você ficou em mim. O teu cheiro só calibra os batimentos de minha intenção e figura a distração de minha imaginação que me recordou você.
Enfim, nos intermédios do amanhecer o dia adormeci e vivi que tudo o que não havia em meu quarto de fato não havia, mas por um instante houve mais que um cheiro de perfume importado e eu fui exportado pra mim.
Desde sempre ensaiei este enredo de despedida, desde hoje apresento em meu quarto vazio minha pauta ovacionado em catarse de choros infantis, sufocado por um travesseiro de fronha azul quadriculada de branco, meigo, doce, e que assassina meus gritos frios e finos.
Limpo as lágrimas de meu rosto e me encontro com o teu cheiro em meu pulso numa imagem hipotética de que estivemos juntos e que você ficou em mim. O teu cheiro só calibra os batimentos de minha intenção e figura a distração de minha imaginação que me recordou você.
Enfim, nos intermédios do amanhecer o dia adormeci e vivi que tudo o que não havia em meu quarto de fato não havia, mas por um instante houve mais que um cheiro de perfume importado e eu fui exportado pra mim.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Sufoco de sobrevivência
Um mundo de emoções povoa minha mente. Sinapses de racionalidades ignorantes e tolas acusam minhas ingenuidades motoras. Saudades na ausênsia do se foi e nunca foi.
Se foi meu verão quando ainda era dezembro.
Se foi meu dia quando ainda era oito da noite.
Se foi meu riso e não vieram lágrimas. Se foi e eu não fui junto.
Fiquei acordado, no desejo de uma volta chegar e trazer os divertimentos de menino, as malandragens de menino, as travessuras, brincadeiras, trazer o lazer, trazer minhas terças e quintas. Acordei deste sonho no cansaço de esperar.
Despertei no impulso imediato de questionar à ausência se era tudo real ou um pesar de um sonho. Fria, como por natureza, ela não me beliscou, fez biópsia em minha epiderme.
A pele sangrou as lágrimas que secaram nas glândulas de meus olhos. Os meus olhos fixaram em miragens de paixão e se esqueceu de chorar. A minha alma sufocou-se no silêncio, mas eu sobrevivi.
Se foi meu verão quando ainda era dezembro.
Se foi meu dia quando ainda era oito da noite.
Se foi meu riso e não vieram lágrimas. Se foi e eu não fui junto.
Fiquei acordado, no desejo de uma volta chegar e trazer os divertimentos de menino, as malandragens de menino, as travessuras, brincadeiras, trazer o lazer, trazer minhas terças e quintas. Acordei deste sonho no cansaço de esperar.
Despertei no impulso imediato de questionar à ausência se era tudo real ou um pesar de um sonho. Fria, como por natureza, ela não me beliscou, fez biópsia em minha epiderme.
A pele sangrou as lágrimas que secaram nas glândulas de meus olhos. Os meus olhos fixaram em miragens de paixão e se esqueceu de chorar. A minha alma sufocou-se no silêncio, mas eu sobrevivi.
sábado, 18 de dezembro de 2010
My insane things
So I gonna get drunk
And after hangover
I'll forget everythin'
that make me over
I wanna drink somethin'
that can get you to me
no matter of fact how
But I gonna be here
I am a crazy little boy
that can't understand
what have inside of his mind
what wanna have in his hand
Sometimes like man
everytime like a boy
this paradigm is his pain
but it's no easy to destroy
Drunk, drunk, drunk, drunk
To flunk everything
Punk, punk, punk, punk
doing my insane things
And after hangover
I'll forget everythin'
that make me over
I wanna drink somethin'
that can get you to me
no matter of fact how
But I gonna be here
I am a crazy little boy
that can't understand
what have inside of his mind
what wanna have in his hand
Sometimes like man
everytime like a boy
this paradigm is his pain
but it's no easy to destroy
Drunk, drunk, drunk, drunk
To flunk everything
Punk, punk, punk, punk
doing my insane things
Um adeus quente num frio de dezembro
Prepotência ousada pensar ter controle sobre o sol. Filosofia barata explicar as mudanças de meus sentimentos através do círculo natural que desfila a lua, pois a lua não pensa em mim em dieta por estéticas fútil, quando engorda ou emagrece suas silhuetas. A lua não pensa em excitar o oceano, tampouco pensou você em excitar o meu.
O universo conspira os seus próprios desinteresses, registra nos dias que correm apenas suas trações inconscientes e naturais, como uma máquina que trabalha e executa suas premeditadas funções em programações por si desconhecidas. O meu mundo trabalha, lava, enxágua, torce, seca, mas destas roupas eu nunca visto, não é me permitido. As minhas escolhas por vestimentas são desproporcionais ao meu clima, corpo ou estação. Tenho um corpo "PP", mas desfilo em passarelas imaginárias em indumentária "GG".
Chego a ser motivo de chacotas universitárias, chego a ser referência para uma população, mas queria ser apenas risos ou referencial pra mim e então quem sabe aquecer e ferver meu verão, em ponto de ebulição zero. Transpirarei seco, lágrimas solidificadas no frio de dezembro!
Ensaiando tropicalidades ao som do mar que se agita em poucos metros à minha frente, desconstruo belezas e intenções seguindo atento um olhar a menos de dez centímetros de minha boca trêmula e meu coração arredio. Esperei o Recreio passar e a atração de seu conforto ao trânsito caótico de uma sexta-feira roubar os quinze minutos de diversão de mim. Passei uma Barra ao expressar o deslumbre das belezas de meu coração e só me vi dividido entre o fino do Leblon e a coisa mais linda de Ipanema, passaram muitas águas turvas entre mim, mas era tudo beleza aparente, subjetiva e rejeitada.
Se a lua interferisse em minha humanidade, ela se esconderia junto com as estrelas só pro sol raiar teu brilho e calor às oito horas da noite e bronzear nossa pele num frio de dezembro que por oito meses se instaurou num colorido preto-e-branco. Adeus!
O universo conspira os seus próprios desinteresses, registra nos dias que correm apenas suas trações inconscientes e naturais, como uma máquina que trabalha e executa suas premeditadas funções em programações por si desconhecidas. O meu mundo trabalha, lava, enxágua, torce, seca, mas destas roupas eu nunca visto, não é me permitido. As minhas escolhas por vestimentas são desproporcionais ao meu clima, corpo ou estação. Tenho um corpo "PP", mas desfilo em passarelas imaginárias em indumentária "GG".
Chego a ser motivo de chacotas universitárias, chego a ser referência para uma população, mas queria ser apenas risos ou referencial pra mim e então quem sabe aquecer e ferver meu verão, em ponto de ebulição zero. Transpirarei seco, lágrimas solidificadas no frio de dezembro!
Ensaiando tropicalidades ao som do mar que se agita em poucos metros à minha frente, desconstruo belezas e intenções seguindo atento um olhar a menos de dez centímetros de minha boca trêmula e meu coração arredio. Esperei o Recreio passar e a atração de seu conforto ao trânsito caótico de uma sexta-feira roubar os quinze minutos de diversão de mim. Passei uma Barra ao expressar o deslumbre das belezas de meu coração e só me vi dividido entre o fino do Leblon e a coisa mais linda de Ipanema, passaram muitas águas turvas entre mim, mas era tudo beleza aparente, subjetiva e rejeitada.
Se a lua interferisse em minha humanidade, ela se esconderia junto com as estrelas só pro sol raiar teu brilho e calor às oito horas da noite e bronzear nossa pele num frio de dezembro que por oito meses se instaurou num colorido preto-e-branco. Adeus!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Drunk getting hangover
Geralmente as pessoas bebem para esquecer as mágoas, afogá-las nas imensidões tempestuosas de um pingo, gole, copo de água que arde no peito...
Eu não, bebo para lembrá-las e revivê-las, para que tragam as dores reais que recalco e petrificam o meu coração, tornando-o inerte à dor, à perda, à falta e a solidão que as amantes me trazem!
Bebo e me perco, mas encontro você!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
De cor e salteado
Te conheço de cor
Conheço as cores de tua timidez
Conheço os odores de tua insensatez
Eu, sei. Te conheço de cor
Conheço as cores de tua timidez
Conheço os odores de tua insensatez
Eu, sei. Te conheço de cor
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Dores, cores e flores
Um ódio do cão me corrói
Dilacerando minhas víseras
Me destrói
Desconstruindo meus planos
Mas não dói
Descobri, há prazer na dor
Enlouqueci, há sentido nesta cor
Senti, tem perfume como flor
Vivi tem veneno como o amor
Um ódio do cão me corrói
Dilacerando minhas víseras
Me destrói
Descontruindo meus planos
Aprazivelmente dói
Dilacerando minhas víseras
Me destrói
Desconstruindo meus planos
Mas não dói
Descobri, há prazer na dor
Enlouqueci, há sentido nesta cor
Senti, tem perfume como flor
Vivi tem veneno como o amor
Um ódio do cão me corrói
Dilacerando minhas víseras
Me destrói
Descontruindo meus planos
Aprazivelmente dói
domingo, 5 de dezembro de 2010
Poéticas humanas
Valdemy Valdemy Marilene Mateus Raquel Maria José Zely família Marinalva Alberta Valdemyro Valdecy Valdyr Lucas Bruno Juliana Darleson Ruty Thaís Thaynara Débora Mikeyla Ângela Lourdes Edimar Isael Aldelino Alcelino Aldelira Aldemira Kamyli João Gisele Luiz Carlos Luis com s Luzia Luíza Daniel Gabriel Felipe Carla Renata Henderlanderson suporte Adriana Gabriela Alice Larissa Vittorio incentivo Júlia Rafael Luciana Rosely Sara Gil Gilqueline Thiago Neuza Edison Cíntia Cilaine Taia Kaury festa Fábio Flávio Damaris Elaine Cristine Cristina Christian Kara David Erika Samuel Tatiane Galba Vinícius Milene Yasmim Geuzimar amizade Nair confiança Vítor Eduarda Flávia Daniele Bhernard surpresa Valdelyno Valdéia Valdeyr Ilma Thayane Deise Ênio Patrícia Vanessa Ana Clara Beatriz Clarissa Alcimara lealdade Priscila Karyni Camila Fabrício Vera Jenilton Diego Glauber Gláucio Alan Thomas Jonas Danilo Alexandre filhos Mayarda Willian Sônia Marco Antônio carinho Rafael Carla Letícia Jonathas Dalila Edmilson Edilson Sabrina Michely Rodrigo infância Ana Regina Ely Ronaldo cultura Maristela Zanza Lázaro Guilherme Zack Miikka Fernanda Leila Rudy Olepa Olegário Edna Brooke breeze eu pessoa você
[CONTINUA...]
[CONTINUA...]
sábado, 4 de dezembro de 2010
Indiscutível belo,indiscutível cú
Beleza de espírito
de dom, de paz
beleza de beleza
de tristeza
beleza de ser, crer e respirar
beleza que vem de dentro
do íntimo
do credo
da carne
beleza que anima
que suspira
beleza que busca segunda vista
beleza que cala
beleza que para
belo que transcende
belo inocente
belo bebelô
beleza que faz as minhas meninas do olhos chorarem
beleza que as atraem
beleza que não se narra
e se tara
beleza de simples complexidades
Como um belo cú, beleza.
de dom, de paz
beleza de beleza
de tristeza
beleza de ser, crer e respirar
beleza que vem de dentro
do íntimo
do credo
da carne
beleza que anima
que suspira
beleza que busca segunda vista
beleza que cala
beleza que para
belo que transcende
belo inocente
belo bebelô
beleza que faz as minhas meninas do olhos chorarem
beleza que as atraem
beleza que não se narra
e se tara
beleza de simples complexidades
Como um belo cú, beleza.
Amnésia de lembranças
Me esqueci em pensar naquele pensamento de que não me recordo hoje pela manhã. Sabe quando se tem a impressão de que algo esqueceu e não sabe o que extamente foi?
Assim me senti, recordo plenamente.
Esqueci da promessa que em sacro fiz à mim mesmo.
Estupidamente esqueci-me de te esquecer de pensar em você e outra vez assim acordei com você na companhia de minha cama vazia, travesseiro atravessado entre as pernas e o teu cheiro emocionalmente pelo ar.
Quem me ensinou te dizer os meus pensamentos? Quem me ensinou a mente pensar?
Como um ancião deprimido encontro-me solipsista à beber e em amnésia de belas lembranças rememorar de você.
Assim me senti, recordo plenamente.
Esqueci da promessa que em sacro fiz à mim mesmo.
Estupidamente esqueci-me de te esquecer de pensar em você e outra vez assim acordei com você na companhia de minha cama vazia, travesseiro atravessado entre as pernas e o teu cheiro emocionalmente pelo ar.
Quem me ensinou te dizer os meus pensamentos? Quem me ensinou a mente pensar?
Como um ancião deprimido encontro-me solipsista à beber e em amnésia de belas lembranças rememorar de você.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Bons vinhos
Minha cabeça gira e dança entre os sabores adstringentes de um bom Cabernet Sauvignon e ainda sinto o teu beijo, o teu cheiro, as suas salivas que em mim produzem calafrios, arrepios e intenções salientes.
Você me inspira e isto eu sei by heart, você me excita e isto desconhecemos, disfarçamos em sorriso infantil. Forever young we just wanna be forever young.
But as I told you today, I'm young and you're just a toddler guy. Você precisa aprender um monte de mim e eu apenas ensaiar um monte de você.
Brindemos à nós dois.
Amo te desconhecer e nos vinhos finos te encontrar.
Você me inspira e isto eu sei by heart, você me excita e isto desconhecemos, disfarçamos em sorriso infantil. Forever young we just wanna be forever young.
But as I told you today, I'm young and you're just a toddler guy. Você precisa aprender um monte de mim e eu apenas ensaiar um monte de você.
Brindemos à nós dois.
Amo te desconhecer e nos vinhos finos te encontrar.
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