segunda-feira, 11 de abril de 2016

O tempo do lar

O tempo parei para ti
Por ele paguei em solidão
Tão sólido olhar sobre mim
Foi tudo em vão
Um vão se instaurou dentro em mim
Ruptura razão e coração 
Nem cora o teu rosto sentir
Minha desilusão 
Quem muito ama pouco se quer amar
Em outras camas construirei meu lar
Ou então 
Tire a teia de aranha
Me olhe, desmonte essa banca
Se entregue por inteira
Não se acanha
Sem manha 
Amanhã é tarde demais




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