domingo, 10 de abril de 2016

Gozo

Deixa a noite dançar de organza
Seduzindo a estrada que nos municipaliza
Deixa as deixas das insinuações nos levar
E dance ao som do vento que acaricia o ar
Deixa as provocações alcançarem suas rixas
Não se lixa pras crases mal colocadas
Se permita a novas contrações
E aglutine corpos físicos 
Se seja espasmos
Esteja entregue
Entregue tuas represas ao mar
Gratuitamente
Não temas naufrágio 
Pois o amor é fogo
E o amar sequências de oceanos
Por hora rio
Outrora riacho
Diacho, o verbo é água 
E o imperativo não represar 
Deixe as unhas desse gozo cavar seu leito
E não sucumba as represálias do deserto do mal olhado 
Permeie lentamente os poros da pedra 
Acaricie em preliminares atentas
E não se atente aos conselhos meus
Sempre quando vem chuva
O céu é novo

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