terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal sano

Nata
Natal
Nada o presente
E ausente afunda
Em raros sentidos não sentidos 
Ou pensados
Pesados leves fardos de parabéns
E de quem é a festa?
Nata a ceia
E mata a teia destes envelhecidos jingles
Afogue-os neste álcool de teus vinhos
Ou na gula de teus banquetes
Nata 
Natal
Em fatal comemoração
Que não com memora
Esquece
Deixa pra lá
Sem ata
Bata o ponto na lata
E finge amar
Afinal é início de Natal

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