Dezembro finalmente chegou
Sorrateiro e malandro subscreve o fim
As hortelãs secaram hoje ao sol
E na outra janela a flor laranja apareceu
O boldo está amargo, assim como deve ser
E o meu peito?
As chuvas de verão já ensaiam os alagamentos
O calor do mar esquece o planos de disciplina
As coisas se despedem e introduzem
Tiro férias das normas que criei pra mim
E o meu peito?
Não me prenda em teu laços
Não amarre tuas intenções em mim
Desgostos destas sinas de amanha e depois
Eu atraso e me desencanto outra vez
Assim como vem dezembro depois de novembro
Outra vez
Psiu, não descreva os batimentos
Sou daquelas que deixam o som que há de ser, ser ouvido
Mas às vezes ele é boca
E sorri pra ti,
Mas quem vê sorrisos não tange coração
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