domingo, 19 de junho de 2011

Jogo das flores

Me cobri de rosas e avelãs e por ai dancei de maneira delicada aquele música que sei que tu te agradas, mas o que eu queria era embalar você.
Nem se me transportasse ao meu melhor avesso verias tu em mim a beleza que insacia os teus olhos por consumir.
Queria despedir-me de você frustado, com ódio, raiva, todavia encontro-me em você com carinhos subentendidos e claros, não encontrando a mim você, no teu riso, teu brilho, teu calor.
Queria te dizer todo o meu sentimento, meu momento que não é teu e poderia ser de nós, nós dois, nós e sós.
Tudo o que meus olhos te falam e tua polidez rejeita em analfabetar e eu revelo hoje em minhas palavras escritas e que nunca serão ditas, ou quisá apenas não compreendidas.
Eu não tinha a beleza das rosas, mas sentia os seu perfume em mim, eu sentia essência do que era belo, era nobre, sublime, mas o universo deveria criar muitas outras cores pra que você pudesse ver.
Talvez você espere que a esperança me acabe. Até mesmo considere que a força se esvai, como suor.
Talvez você apenas sorria ao se despedir, eu fui mais um jogo que te fez feliz. Fui mais uma jogo que você roubou, burlou, fui um jogo precipitado, sem perigos, jogo honesto, jogo amigo, fui um jogo sem excitação, um jogo sem riscos que sair riscado e sem emoção.

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