quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sem sentidos

Chove no Rio, as árvores dançam na alegria da chuva, o morro se esconde entre as cortinas das nuvens e eu escondo dos sentidos de não senti você.
Neste frio arisco de maio refugio-me em minha cama na procura do que encontro em teu cheiro em meu travesseiro, sinto o frescor quente da força de teu abraço. Sinto o fel das mentiras que contei como verdade que eu mesmo acreditara.
Às vezes "adeus" é a minha maneira mais bela maneira de dizer "eu te amo", ainda assim o meu coração dói, seria talvez como exteriorização da pureza deste amor. Vulnerabilizo minhas pupilas na procura de declarar o meu interior, abaixo minha guarda, sinto-me refém de mim, sinto sem sentir à mim, sinto muito por sentir você.

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