Me sinto hoje como uma criança abandonada
Não sinto hoje o odor do suor da estrada
Grito hoje todo o silêncio oprimido
Oprimo hoje todo o ontem vivido
Destruo a estrada que me conduz à você
Construo a faixa por onde per passa o querer
Desfaço o brilho que seduziu meu olhar
Cego os olhos e vejo tua face ofuscar
Relembro o nome, e canto solidão
Invento o canto e abandono o perdão
Perdoo a lembrança e nomeio a dor
Eu firo o canto e deixo ficar o amor
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