sábado, 21 de maio de 2011

Que fique em mim o amor

Me sinto hoje como uma criança abandonada
Não sinto hoje o odor do suor da estrada
Grito hoje todo o silêncio oprimido
Oprimo hoje todo o ontem vivido

Destruo a estrada que me conduz à você
Construo a faixa por onde per passa o querer
Desfaço o brilho que seduziu meu olhar
Cego os olhos e vejo tua face ofuscar

Relembro o nome, e canto solidão
Invento o canto e abandono o perdão
Perdoo a lembrança e nomeio a dor
Eu firo o canto e deixo ficar o amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário