quarta-feira, 2 de março de 2016

Insônia

Em Sônia se revelou a noite
E trouxe junto a dor e caos
Nas tuas luas o som não permite
Fez silêncio o vendaval

Em Sônia desfez-se o infinito
E os sentidos não se salvam
No frio do sol são fritos
No frio do sol que me amava

Quando mais quero o sono não vem
Quando mais espero pra te ver
Os meus olhos não se fecham pro amor

Quando mais quero o sono não vê
Quando mais espero você não vem
Pros meus olhos te abrirem o amor

Em Sônia nasceu a madrugada
E o teu rosto de desfez por lá
Sobre minha cama enrugada 
Sob o teto que vi desfigurar

Em Sônia se findou as coisas bonitas
E o meu grito silenciou o chão
Sonhos protegidos por palafitas 
Fitas não protegem coração

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