terça-feira, 8 de março de 2016

E nem paga aluguel

Há um amor que mora em mim
Na espera de visitar o teu peito
E tomar um chá, um suco, cerveja
Quem sabe faxinar aquele quarto de guardados
Trocar a luz da varanda
Ou apenas pendurar umas samambaias 
Ou pintar o amarelo das paredes
Há um amor que vivi em mim
No desejo de fugir do fundo do peito
E fazer serenata em tua janela
E desafinado fazer teu rosto sorrir
Ainda intrépido saquear teu jardim
Roubar-lhe o melhor beijo
Mas ele já selecionou as melhores sementes
Pra em ti semear fartura de prazer
Há amor pra viver e doar
E numa casa só 
Com você conviver

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