E o meu cristo morresse
Não seri eu o contador de minha história
Eu seria o som que se movimenta de sua boca
Que se costura em suas cordas vocais
E enforca minha reputação
Se a força eu tivesse
E o meu bicho morresse
Não seria eu o perdão que te libera
O egoísmo que te acalenta e sorri generoso
Eu seria a agulha que estupra a tua fronte
O ar que foge de teus pulmões
E sequela o teu tino
Se a forca eu tivesse
E o meu cristo vivesse
Eu seria suicídio.
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