quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Segredos das coisas

Eu poderia jurar que acreditava que aquela camisa era vermelha, mas aos meus olhos era mais azul que tingimento do céu. Eu não queria contrariedades.Não daquela vez. O meu desejo era apenas por curtir aquela companhia agradável que a presença física dele gratificava à ausência que sua presença diariamente me trazia. Queria apenas ser grato e não desperdiçar alegrias, queria recordar vida e risos. Eu sei que não poderia fingir de mim aqueles tantos sentimentos que iludiam os meus olhos. Como eu ansiava por paz! Eu sabia que os meses que se passaram sentenciaram as decisões que temia fazer e sem fazer fiz. Como eu queria ver vida! Eu sabia que a tranquilidade de meu azul já era tingida por um vermelho cor de sangue, cor de perda, cor de morte. Eu sabia que um dia realmente havíamos existido, mas as coisas na vida têm o seu começo, meio e muitas tais o seu fim, no neste caso o fim foi meu e eu nem compreendi, mas o colori com toda a imensidão e segredos que só o mar não sabe contar.

Um comentário:

  1. O fim das coisas nem sempre significa perda, e sim uma transição do aprendizado. Vale a pena aproveitar aqueles momentos de aprendizado com o outro, para aplicarmos no futuro. Então canse de virar páginas, trate cada pessoa na sua vida como um novo livro.

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