How cold I feel myself today
And you know how make me better
But how was yesterday
Today you're just with your pain
Just with your luck
Sometimes I think do not remember you
Perhaps I could do it
But how could I know it if I do not remember you?
At least I die
But I'd like to fly away up to you
And get you to the earth that could be cool
Forever the day would go slowly
Forever the smiles would come softly
Sometimes I think in you
All the time I forget me
Sometimes I catch you
At this time I figure out
It just a dream that won't be come true
And I feel my skin get icy
My mouth start to shake
The heart throbs in its beat
Suddenly practices its good bye
And I go away, on a way of an icy beat
domingo, 29 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Desaprendendo com as cores
Eu escrevi para ele não os poemas mais belos que em minha vida suspirei, para ele escrevi o silêncio,escrevi o que minhas palavras não se preenchiam pra falar.
Pra ele não foram escrito poesias em papel marché, ou ainda em tatuagens pelo corpo, foram piscar de olhos ingênuos dançando no desvencilhar de seus olhares mais constrangedores, pra ele escrevi na língua de coração na tradução literária de coração.
Ele estava certo das emoções que o coloriam o peito, mas chorou ao experimentar a lógica de que homem não pode dizer "eu te amo". O amor para si era mais que um nobre sentimento, era amor, e o amor por si só se basta. E bastou o seu mal.
Pelo medo que o circundava ou pela vaidade que o habitava eu fui aos poucos deixando de amar, de querer, de esperar e neste momento aprendi à escrever na linguagem da qual falam os homens, da qual fala de corpo, de rosto, de bocas, pernas, dos olhos, não do brilho e sim das cores, aprendi a desvendar as cores e desprendi a colorir meu coração.
Pra ele não foram escrito poesias em papel marché, ou ainda em tatuagens pelo corpo, foram piscar de olhos ingênuos dançando no desvencilhar de seus olhares mais constrangedores, pra ele escrevi na língua de coração na tradução literária de coração.
Ele estava certo das emoções que o coloriam o peito, mas chorou ao experimentar a lógica de que homem não pode dizer "eu te amo". O amor para si era mais que um nobre sentimento, era amor, e o amor por si só se basta. E bastou o seu mal.
Pelo medo que o circundava ou pela vaidade que o habitava eu fui aos poucos deixando de amar, de querer, de esperar e neste momento aprendi à escrever na linguagem da qual falam os homens, da qual fala de corpo, de rosto, de bocas, pernas, dos olhos, não do brilho e sim das cores, aprendi a desvendar as cores e desprendi a colorir meu coração.
domingo, 22 de maio de 2011
Pé de amor, pé de vida
naturalmente o pé cresceu e virou uma enorme árvore de bons frutos que em breve estaria por vir no momento em que sua natureza se rendesse às surpresas inevitáveis que a vida graciosamente o reservara como declaração de puro zelo na expectativa de vê-lo romper com seus próprios parâmetros de ser nato ser natural ser notável e se permitir deixar de ser apenas uma plantinha no diminutivo pejorativo e ambíguo da expressão coloquial o ambiente ansiava por ver seu outono chegar e o despir de todas aquelas velhas e secas folhas os quais já o cegava a respiração queria o ambiente vê-lo remexer em busca do aquecimento de seu caule e galhos como resposta pragmática ao frio que como uma navalha afiada o podava sentimentos e emoções outrora tão essenciais e necessárias distanciando-o de seu habitat natural seu terreno fértil seu solo frutífero sua zona seu conforto seu chão mas no convite de tangir as alturas as nuvens o ar não rarefeito a natureza o convidava à ser tocado pelos primeiros raios do sol às primeiras forças da vida ao calor ao brilho à luz que revelaria-o os mistérios secrenciados por ele mesmo expirando dor os botões romperiam seu caule e logo belas flores apareceriam convidando abelhas, beija-flores, pássaros variados à virem dançar em sua presença. A dança dos pássaros seria um colar de preciosidades, as flores seriam como brincos, o pé estaria lindo, fixo ao solo, mas com extensão infinita. Seria poesia, seria descanso, seria alimento, seria mel. Ao passar da estaçao os seus brincos seriam cores que coloririam o chão ao seu redor, um tapete ou um buquê para outras declarações de amor e mesmo assim ele não seria menos belo, pois então haveriam frutos, haveria sombra, haveria muitas cores, haveria, de fato, o amor
sábado, 21 de maio de 2011
Que fique em mim o amor
Me sinto hoje como uma criança abandonada
Não sinto hoje o odor do suor da estrada
Grito hoje todo o silêncio oprimido
Oprimo hoje todo o ontem vivido
Destruo a estrada que me conduz à você
Construo a faixa por onde per passa o querer
Desfaço o brilho que seduziu meu olhar
Cego os olhos e vejo tua face ofuscar
Relembro o nome, e canto solidão
Invento o canto e abandono o perdão
Perdoo a lembrança e nomeio a dor
Eu firo o canto e deixo ficar o amor
Não sinto hoje o odor do suor da estrada
Grito hoje todo o silêncio oprimido
Oprimo hoje todo o ontem vivido
Destruo a estrada que me conduz à você
Construo a faixa por onde per passa o querer
Desfaço o brilho que seduziu meu olhar
Cego os olhos e vejo tua face ofuscar
Relembro o nome, e canto solidão
Invento o canto e abandono o perdão
Perdoo a lembrança e nomeio a dor
Eu firo o canto e deixo ficar o amor
O pescador Humaitá
Humaitá era nada mais que um pescador. Saía todas as manhãs de seu casebre em direção a grande lagoa no sacerdócio de coletar de seus seres viventes as emoções mais naturalistas em confronto com os dionisíacos singelos olhares.
Humaitá tinha não a incumbência de coletar sonhos, tinha a missão de fazer parar de sonhar e então tornar real o viver sonho que aos seres moviam a vida em inércia movimentada.
Naquela manhã de quinta Humaitá encontrou e encantou com a beleza de um novo ser que respirava desesperado, respirava aflito, ansioso e desajeitado. Sucumbiu com a beleza de uma linda pedra. Não era lapidada, mas já refletia brilho, o dia estava nublado, era dias de fim de maio, dias de frio e chuva, mas naquela pedra surgia brilho, força e calor. Um energia latente e ofegante. Energia bruta, viril, progenitora, era um pedro.
Humaitá festejava em gozos o ganho de todo um dia de trabalho. A pedra vinha para completar o conjunto de outras duas que ele encontrara, belezas que se mesclavam, somavam e discrepavam. Seria necessária a escolha de uma apenas e então a pedra seria encontros de construção, lapidada, moldada, esculpida, em malhação de propósitos, metas, sonhos na responsabilidade de sua revelação. A pedra seria flor, seria jardim um dia e foi Humaitá que a pescou, quem nela viu beleza, bruta, crua, mas nua à quem fosse sensível e simples. O pedro seria ramo à suspirar perfumes delicados e novos, seria gozo!
Humaitá tinha não a incumbência de coletar sonhos, tinha a missão de fazer parar de sonhar e então tornar real o viver sonho que aos seres moviam a vida em inércia movimentada.
Naquela manhã de quinta Humaitá encontrou e encantou com a beleza de um novo ser que respirava desesperado, respirava aflito, ansioso e desajeitado. Sucumbiu com a beleza de uma linda pedra. Não era lapidada, mas já refletia brilho, o dia estava nublado, era dias de fim de maio, dias de frio e chuva, mas naquela pedra surgia brilho, força e calor. Um energia latente e ofegante. Energia bruta, viril, progenitora, era um pedro.
Humaitá festejava em gozos o ganho de todo um dia de trabalho. A pedra vinha para completar o conjunto de outras duas que ele encontrara, belezas que se mesclavam, somavam e discrepavam. Seria necessária a escolha de uma apenas e então a pedra seria encontros de construção, lapidada, moldada, esculpida, em malhação de propósitos, metas, sonhos na responsabilidade de sua revelação. A pedra seria flor, seria jardim um dia e foi Humaitá que a pescou, quem nela viu beleza, bruta, crua, mas nua à quem fosse sensível e simples. O pedro seria ramo à suspirar perfumes delicados e novos, seria gozo!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sem sentidos
Chove no Rio, as árvores dançam na alegria da chuva, o morro se esconde entre as cortinas das nuvens e eu escondo dos sentidos de não senti você.
Neste frio arisco de maio refugio-me em minha cama na procura do que encontro em teu cheiro em meu travesseiro, sinto o frescor quente da força de teu abraço. Sinto o fel das mentiras que contei como verdade que eu mesmo acreditara.
Às vezes "adeus" é a minha maneira mais bela maneira de dizer "eu te amo", ainda assim o meu coração dói, seria talvez como exteriorização da pureza deste amor. Vulnerabilizo minhas pupilas na procura de declarar o meu interior, abaixo minha guarda, sinto-me refém de mim, sinto sem sentir à mim, sinto muito por sentir você.
Neste frio arisco de maio refugio-me em minha cama na procura do que encontro em teu cheiro em meu travesseiro, sinto o frescor quente da força de teu abraço. Sinto o fel das mentiras que contei como verdade que eu mesmo acreditara.
Às vezes "adeus" é a minha maneira mais bela maneira de dizer "eu te amo", ainda assim o meu coração dói, seria talvez como exteriorização da pureza deste amor. Vulnerabilizo minhas pupilas na procura de declarar o meu interior, abaixo minha guarda, sinto-me refém de mim, sinto sem sentir à mim, sinto muito por sentir você.
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