De repente toda aquele tão presente arrogância deu lugar à dois belos olhos frágeis e melindrosos. Sua boca trêmula, quente, fria, adocicada pelo doce adistringente de um belo Cabernet Sauvignon clamava por salgado mar de suor que em segundos sabia que a inundaria, entorpeceria, irrigaria.
Ao som de Amy Winehouse, à cenografia do Carnaval, ao sucumbir de sua própria vontade se descobriu da hipócrita beleza de santidade e pureza e pela primeira vez se sentiu humana, na maior revelação que esta simples palavra pudesse sibilar. Se viu arisca, animal, anjo, social, se viu se olhar pelos mesmos olhos que por ano a embassou a comtemplação se sua própria face, se viu inocente, e se viu feliz.
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