Um nó
fita e embrulha o peito
aperta o estômago
seco
torce a lágrima que cai
para que caia minha cor
e ela não para
macula o meu jeito
torto
magro
eu
só
torço pela perda
do peito
e deito
esqueço e lembro
o rosto queima
o coração cora e congela a saliva
as mãos acompanham o balanço das pernas
danço agora sem música
eu
e os pensamentos
sobre o peso do travesseiro
travesso e leve
sem razão
sem ação
são os nunca é
é o sempre seria
você
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