terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Eu quero amor e deixar a impureza sair

Por mais que eu tentasse
Ou apenas me protegesse a minha psiqué
Eu estava fadado a morrer de amor
A fuga do destino me levava à caminhos tortuosos
Desfiladeiros íngremes temperados com chuvas serôdias
O chão tinturado à barro deslizava o meu tremor
E minhas forças despencavam montanha à baixo
Eu estava no traçar da trilha da morte
E simultaneamente eu tinha sede por vida
E o que é o viver se não os feixes de um abrir e fechar dos olhos
Não me acordem, nobres senhores
Deixe-me seguir livremente o cumprimento de minha jornada
Deixe-me surgir bruto para minhas emoções
E Ser lapidado pelo inexplicável sabor de ser paixão
Na textura dos tecidos que inflama o amor
Sabe quando você quer chorar e se permite?
Eu quero amar e deixar a impureza sair



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