Sempre fui o cara que confiou em deus
Meus medos e vãs memórias escrevi pelos rastros seus
Mas deixei de brincar
Conheci o teu corpo, o teu cheiro, os teus ais
Tais evidências quem me testemunharam deuses
Fecho os meus olhos na esperança que você se aproxime
Me exibe o teu pecado
Estou pronto para banhar o meu corpo no enxofre
E escrever nos tropeços meus vôos
Estou voando em encontro teus beijos
Ao encontro de teu sexo ao meu
Te devoro, te oro, devoto
De vez em quando te sacrifico em pequenas mortes
Te assassino em roubos de respirações
Te prendo em meus braços num ritual humano
Num culto que encurta minhas dores
Num canto que atrai tua emoção
E sangra os teus olhos de gozo e paz
Em consagração de homem e criatura
E então deus é quem confia em nós