Não tenho como não escrever o poema indecifrável que em meu peito chora. E desta vez não falo como poeta, como artista, ou observador, falo como pessoa Valdemy, no desconforto tímido das emoções que já o observa eufórica e inconveniente.
Já são quase duas da madrugada e o meu miocárdio acelera e paralisa seu canto, desorquestrando toda cognição que por horas à fio ensaiei comigo mesmo na maestria de tudo ao meu respeito conhecer, deter e ponderar. Malhei em séries de doze cada tecido dos músculos de meu cérebro, na imaginação de como contraio minha face na negação de um sorriso o mesmo poderia à mim mesmo defraudar, mas tolo enrubeci diante de seus imperdoáveis neurônios, axônios que gargalharam de minha ignorante infantilidade.
Ao menos se eu tivesse o exercitado com os pensamentos que de mim fugi, ou das leituras que eram tão óbvias, mas encarando a realidade do impossível eu teimei em brincar de imaginar o que nem a minha pele fazia transpirar.
Eu não sei, não sei o que meu corpo sentiu, nem menos os que sentiram muito por mim, apenas sei que enganei-me em minhas intelectualidades e não vi mais os mesmos sons sorrirem pra mim.
Sinto frio que algo mudou, sinto aquecido o medo deste sentir. Sinto muito por não mais viver a sorrir.
(...)
terça-feira, 28 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Jogo das flores
Me cobri de rosas e avelãs e por ai dancei de maneira delicada aquele música que sei que tu te agradas, mas o que eu queria era embalar você.
Nem se me transportasse ao meu melhor avesso verias tu em mim a beleza que insacia os teus olhos por consumir.
Queria despedir-me de você frustado, com ódio, raiva, todavia encontro-me em você com carinhos subentendidos e claros, não encontrando a mim você, no teu riso, teu brilho, teu calor.
Queria te dizer todo o meu sentimento, meu momento que não é teu e poderia ser de nós, nós dois, nós e sós.
Tudo o que meus olhos te falam e tua polidez rejeita em analfabetar e eu revelo hoje em minhas palavras escritas e que nunca serão ditas, ou quisá apenas não compreendidas.
Eu não tinha a beleza das rosas, mas sentia os seu perfume em mim, eu sentia essência do que era belo, era nobre, sublime, mas o universo deveria criar muitas outras cores pra que você pudesse ver.
Talvez você espere que a esperança me acabe. Até mesmo considere que a força se esvai, como suor.
Talvez você apenas sorria ao se despedir, eu fui mais um jogo que te fez feliz. Fui mais uma jogo que você roubou, burlou, fui um jogo precipitado, sem perigos, jogo honesto, jogo amigo, fui um jogo sem excitação, um jogo sem riscos que sair riscado e sem emoção.
Nem se me transportasse ao meu melhor avesso verias tu em mim a beleza que insacia os teus olhos por consumir.
Queria despedir-me de você frustado, com ódio, raiva, todavia encontro-me em você com carinhos subentendidos e claros, não encontrando a mim você, no teu riso, teu brilho, teu calor.
Queria te dizer todo o meu sentimento, meu momento que não é teu e poderia ser de nós, nós dois, nós e sós.
Tudo o que meus olhos te falam e tua polidez rejeita em analfabetar e eu revelo hoje em minhas palavras escritas e que nunca serão ditas, ou quisá apenas não compreendidas.
Eu não tinha a beleza das rosas, mas sentia os seu perfume em mim, eu sentia essência do que era belo, era nobre, sublime, mas o universo deveria criar muitas outras cores pra que você pudesse ver.
Talvez você espere que a esperança me acabe. Até mesmo considere que a força se esvai, como suor.
Talvez você apenas sorria ao se despedir, eu fui mais um jogo que te fez feliz. Fui mais uma jogo que você roubou, burlou, fui um jogo precipitado, sem perigos, jogo honesto, jogo amigo, fui um jogo sem excitação, um jogo sem riscos que sair riscado e sem emoção.
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