O meu corpo chama pelo teu
E eu me queimo
As marcas se latifundiam na alma
E na pele se funde o silêncio ao pavor
Sem medo me povoo
Distribuo os meus calafrios aos risos fúnebres
Eu salivo tua fúria e defraudação
Na língua esculpo minha intenção
Para que se lembre as chamas de meu tecer
Teço minha trama fina
Maculo minha organza
E me deito em camas frias
Acariciado das mãos de teus bacanais
Sou flâmula de voce
Beijos de teus desaforos
Sou desejo atraído por paixão
Sou paixão sem carbono
Sou brisa fria
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