Era tatuar o pecado de meu amor
Na falta de cor de tua pele
Te dizer aquelas coisas que não se diz
E se quer
E deseja
Era tirar de deus a culpa que era só nossa
Meu amor, deus não ama
Deus é muito deus pra pecar
sábado, 22 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Bem assim
Bem assim,
Fria e matemática
Assassinei a paz
E colori de inverno a tela da sala de não estar
Eu tinha prazer na solidez da dor
Havia um certo tom na melancolia que me atraía
Eu colhia a angústia no pomar que criei
Colecionava as rasuras do chão que desgastei
As frissuras nos meus dentes esgrimavam minha nuca
E eu gostava
Sabe como? Entende?
Eu gostava do dor de ter o peito massacrado
A língua recheada de aftas regradas a suco virgem de limão
As minhas mãos sangravam as carícias que não recebi
Bem assim
Cruel
Sem dó, sem ré ou mi de piedade
Eu era desatinos sóbrios
Eu era embriaguez de mim
Eu era e o eu me abandonou
Bem assim
Não assado
Cru
Sangrando
Bem assim
Mal passado
Fria e matemática
Assassinei a paz
E colori de inverno a tela da sala de não estar
Eu tinha prazer na solidez da dor
Havia um certo tom na melancolia que me atraía
Eu colhia a angústia no pomar que criei
Colecionava as rasuras do chão que desgastei
As frissuras nos meus dentes esgrimavam minha nuca
E eu gostava
Sabe como? Entende?
Eu gostava do dor de ter o peito massacrado
A língua recheada de aftas regradas a suco virgem de limão
As minhas mãos sangravam as carícias que não recebi
Bem assim
Cruel
Sem dó, sem ré ou mi de piedade
Eu era desatinos sóbrios
Eu era embriaguez de mim
Eu era e o eu me abandonou
Bem assim
Não assado
Cru
Sangrando
Bem assim
Mal passado
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Lenha
O silêncio que outrora operava no quarto
Fora quebrado pela indelicadeza
De uma música melancólica
E as hélices do ventilador
Que sangravam o vento sobre a cama
Era um cenário perfeito de morte
Embora fosse a morte imperfeita
Para os feitos daquelas mãos
Haveria de ser triunfal a ascensão dos hormônios
Que mutilava os antigos risos daquele corpo
Franzino
Menino
Um hino entoado em cultos fúnebres
Cultos celebrados pelo sabor doce da morte
A presença da alfazema foi sucumbida
A coreografia que o enxofre saboreava no ar
Era a dor do vento que o ventilador cortou
A dor se espalhou pelo ar
E o ar sepultou o calor
Há alguém nessa platéia te tenha lenha?
Lenha a dor, por calor!
Fora quebrado pela indelicadeza
De uma música melancólica
E as hélices do ventilador
Que sangravam o vento sobre a cama
Era um cenário perfeito de morte
Embora fosse a morte imperfeita
Para os feitos daquelas mãos
Haveria de ser triunfal a ascensão dos hormônios
Que mutilava os antigos risos daquele corpo
Franzino
Menino
Um hino entoado em cultos fúnebres
Cultos celebrados pelo sabor doce da morte
A presença da alfazema foi sucumbida
A coreografia que o enxofre saboreava no ar
Era a dor do vento que o ventilador cortou
A dor se espalhou pelo ar
E o ar sepultou o calor
Há alguém nessa platéia te tenha lenha?
Lenha a dor, por calor!
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