quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Águas de março de fevereiro

As águas de março se antecipam em fevereiro
Chegam pra lavar as mágoas de mim
Ao som desta chuva minha graça disfarça
Sorriem os meus olhos, sem muita emoção
Acabou-se o carnaval
Cessou minha alegria
As águas de março não me refrescam
Me encharcam do que nem sede tenho
As águas de março me levam de fantasias
Descrevem a mim

Let me breath again

Please, come to my world. Let me breath again.
Silence. Do not tell me anything. It doesn't matter. Just breathe my soul.
I know we don't know anything. We're children, stupid children. And we're just trying to do our best but should we do it? I don't know. I don't know what is the best. You know?
I am a fucking stupid man. But I always feel like a super man. All the men are like me. Ever!
I don't wanna be on the crest of a wave. I swear. 
I only wanna you. Let me breath again.
Here I am just for you, do not stand my heart up. Set your feelings free. Is it the best?
Let me put the cat out of the beg: I love you!
Don't laugh at me. You always ask me to say simple things, so I'm trying to do it in this way. I love you, sweetheart!
Oh Jesus, what a shammer. Maybe you're right. Maybe I don't love you. Maybe I only wanna a partner. But isn't it a love? I love me and I can love another person. 
Please, come to my world. Come to us.
Don't you remember the time when we were happy? Don't you remember when I used to touched your skin? The way you loved me? 
I got it! You already forgot the way you hurt me. Do you know my name? 
Darling, when you love all, you love nobody. And you forget everything. 
I could ask you to put everything that doesn't run over under the table and just live. But I'm trying to love. Sometimes you die when the love is your choice. Is it the best choice?
I cross my heart, I won't let you go far from me. I swear!
Once and for all, let me breath again! And breathe you!

Romeu de Carla Julieta

Um carinho para uma linda Julieta, embora nem seja eu Romeu, rs! Parabéns, Carla Mangueira...


Romeu de Carla Julieta

Te conheci sem te conhecer
Te vi e não te vejo
Menina linda, vejo os olhos em você
Eles me olham e nem percebo
Cala a mangueira que insiste em roubar
Das poesias o doce mais amarelo que mil mangas
Tropicaliza o outono em rimas e estrofes
Rima em escrituras suas tramas
Isto, trame palavras novas com ponto e vírgulas
Se não souber use as reticências 
E me espere te encontrar
E e a gente se encontra
Se esbarra entre paraíbas e ipucas
O mundo é pequeno
E nem existem tantas marias
E quem foi que disse que só se conhece quando se olha nos olhos?
Não te vi 
E encontrei nas esquinas de tuas letras
O simplesmente você
E nem sei quem é
Nem importa
Enfim, Julieta,
Muito prazer
Sou Romeu

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Não trepa nem sai de cima

Quero
Te quero sem querer
Queria des-querer
Desejar o frio na barriga
Dar barriga a trama desta novela que ambientamos
Trame os teus nós e prenda o meu corpo
Que treme de queridos indesejados espasmos
Trate de destratar o sorriso que me tara
Me tenha
E venha
Se perca e se encontre em minhas banhas
Se engorde do gozo de mil velas
Se queime nesta estação quente
Sim, queira
E trepa
Feito planta trepadeira implante os teus dentes em mim
Mas não morda os pingos de meus i's
Vem pra cima, vem com tudo
E não esconda nada
Nade em teu prazer
Sê livre
Sê você
Sê cliché
Sé sexo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Me chamou?

Está me chamando, Raquel?
Te ouço pronunciar o meu nome
Estas letras sambam delicadamente em tua língua
Tocam o céu e espantam as estrelas das quais nem sei o nome
Não tenho o dom que tens os teus olhos
Eles olham o céu e descreve do luar as direções
Eu sou aquele que se perde com a cabeça nas nuvens
Educado analfabeto sentimental
É em ti que encontro as raridades que descrevo em poesia
Você me tange e desbrocham os polígonos de minhas paixões
Me descubro e cubro o rosto de vergonha
Tens sons tonalizam a ponta de meu nariz
E eu te ouço pronunciar o que queria e espero
Se me chamas me incendeio timidamente
E não me acordo
Me morro seco no molhado
Por favor, Raquel, chame por mim
Me chamou?

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Skolize o dia

Me abençoe da cabeça aos pés assim como a música do Carlinhos
Quero ser regido pelas fissuras de tuas ternuras
Quero aprender a não querer e deixar ser levado
Pela chuva
Pela água
Pelo suor de nosso esforço
Vamos fazer chover
Te convido
Skolizar os chás de cevada importado
Vamos ser do povo, do carnaval
Da carne e do osso
Assim como cão que se delicia de estruturas
Vamos ser sem falar
Gritando