No rio frio
eu pio um fio
de solidão
Um arrepio
um fino cio
calefação
Vou voltar pro sertão
aquecer o coração
ensolarar
Tingir o coração
De vermelho paixão
fantasiar
No rio quente
a gente mente
de solidão
Um de repente
ente impotente
sublimação
Vou sambar a poesia mais linda
desfilar os seus versos de mel
desenhar uma flor na ferida
enfeitar o inferno, sorrir meu céu
Vou fazer o meu mundo gigante
e pequena chorar minha dor
borboletas serão minh'as amantes
sua dança será minha cor