terça-feira, 5 de julho de 2011

Entre inverno e verão

No rio frio
eu pio um fio
de solidão

Um arrepio
um fino cio
calefação

Vou voltar pro sertão
aquecer o coração
ensolarar

Tingir o coração
De vermelho paixão
fantasiar

No rio quente
a gente mente
de solidão

Um de repente
ente impotente
sublimação

Vou sambar a poesia mais linda
desfilar os seus versos de mel
desenhar uma flor na ferida
enfeitar o inferno, sorrir meu céu

Vou fazer o meu mundo gigante
e pequena chorar minha dor
borboletas serão minh'as amantes
sua dança será minha cor