quinta-feira, 9 de junho de 2016

Os poros de minha pele transpiram as palavras doces de nossas juras. Cobre-me feito tecido fino o seu sal, formando ilhotas e por seguinte deserto. E ali, fora de mim, em mim habita a sede do rio que tu ministravas fluir, a fome de teus enganos propositais, a necessidade de orquestrar-me num reino que nunca fora real. E eu, tímida e enrugada, rio de mim sem qualquer som esboçar.

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